Heavy metal, Metal

Killers

8.0

Nota média
de sites de crítica

Metal com instrumentais e refinamento

Em Killers, o Iron Maiden passa do instinto à estratégia. Com Martin Birch na produção, o som ganha corpo, textura e equilíbrio, sem perder o nervo punk do primeiro álbum. A entrada de Adrian Smith refina as harmonias de guitarra, enquanto Di’Anno ainda comanda o caos com voz crua e ameaçadora.

O disco é um campo de batalha entre o velho e o novo Maiden: riffs precisos, atmosferas sombrias e instrumentais ousados (“Genghis Khan”, “The Ides of March”). É o último rugido da fase de rua antes da ascensão ao Olimpo do metal — sujo, intenso e fascinante.

Destaques

2 – Wrathchild
7 – Killers
3 – Murders in the Rue Morgue

Menos ouvidas

10 – Drifter
6 – Innocent Exile

Fatos interessantes

• Primeiro álbum produzido por Martin Birch, parceiro de longa data do Iron Maiden.

• Contém duas faixas instrumentais — “The Ides of March” e “Genghis Khan” — algo raro em álbuns de metal.

• Último disco com Paul Di’Anno, dispensado por problemas com álcool e indisciplina.

• Introduziu Adrian Smith na guitarra, consolidando a clássica dupla de harmonias.

• A arte de Derek Riggs mostra Eddie em versão assassina, consolidando seu visual icônico.

• Músicas como “Wrathchild” e “Murders in the Rue Morgue” se tornaram favoritas dos fãs.

Produção

Martin Birch

Mudança de line

Entrada de Adrian Smith (substituindo Dennis Stratton) e última participação de Paul Di’Anno, afastado por problemas com álcool e drogas.

Formação

Paul Di’Anno – voz
Dave Murray – guitarra
Adrian Smith – guitarra
Steve Harris – baixo
Clive Burr – bateria

Se gostou, também vai gostar de...

Doom metal

Black Sabbath – Dehumanizer

Sabbath mais brutal: riffs pesados, clima distópico e Dio (de volta só para esse) em modo furioso. Um soco sonoro sem espaço para misticismo ou esperança.

22/06/1992