David Bowie - Heathen

Heathen

23º álbum de estúdio​

Fase

Reinvenções e Reflexões (1993–2003)

7.0

Nota média
de sites de crítica

Reflexões de um camaleão musical

Em Heathen, David Bowie abandona as experimentações dos anos 90 e retorna com uma sonoridade que remete aos seus trabalhos mais aclamados dos anos 70. O álbum é uma mistura de introspecção e maturidade, refletindo sobre temas como envelhecimento, espiritualidade e esperança.

Com produção refinada e colaborações de peso, como Pete Townshend e Dave Grohl, Heathen apresenta faixas que equilibram melodia e melancolia. Destacam-se as versões de “Cactus” (Pixies) e “I’ve Been Waiting for You” (Neil Young), que ganham nova vida na voz de Bowie. O álbum é uma prova de que, mesmo após décadas de carreira, Bowie ainda tinha muito a dizer e explorar musicalmente.

Destaques

2 – Cactus
4 – Slow Burn
10 – Everyone Says ‘Hi’

Menos ouvidas

7 – I Would Be Your Slave
12 – Heathen (The Rays)

Fatos interessantes

• O álbum marca o retorno de Tony Visconti como produtor de um álbum completo de Bowie após mais de duas décadas.

• Inclui covers de artistas como Pixies, Neil Young e The Legendary Stardust Cowboy.

• “Everyone Says ‘Hi'” tornou-se um dos singles mais populares do álbum, alcançando o Top 20 no Reino Unido.

• A capa do álbum, fotografada por Markus Klinko, apresenta Bowie com olhos esbranquiçados, simbolizando cegueira e transcendência.

• Heathen foi o primeiro lançamento de Bowie por sua própria gravadora, ISO Records, em parceria com a Columbia.

• O álbum foi indicado ao Mercury Prize e recebeu uma indicação ao Grammy por “Slow Burn”.

• Durante a turnê de divulgação, Bowie apresentou o álbum Low (1977) na íntegra em alguns shows.

• “Heathen (The Rays)” encerra o álbum com uma reflexão sobre mortalidade e legado.

• O álbum foi gravado em estúdios isolados nas montanhas Catskill, influenciando seu tom introspectivo.

• Heathen é frequentemente citado como um dos melhores trabalhos de Bowie no século XXI.

Produção

David Bowie, Tony Visconti, Mark Plati, Brian Rawling, Gary Miller

Mudança de line

Heathen marcou a primeira colaboração completa entre David Bowie e o produtor Tony Visconti desde “Scary Monsters” (1980). Além disso, foi o primeiro álbum de estúdio de Bowie desde 1987 a não contar com Reeves Gabrels, guitarrista que havia trabalhado com ele desde o final dos anos 1980.

Formação

David Bowie – vocais, guitarra, teclados, saxofone, stylophone, bateria
Tony Visconti – baixo, guitarra, flauta doce, vocais de apoio
Matt Chamberlain – bateria, programação de loops, percussão
David Torn – guitarras, loops de guitarra, Omnichord

Músicos adicionais
Carlos Alomar – guitarra
Gerry Leonard – guitarra
Pete Townshend – guitarra (“Slow Burn”)
Dave Grohl – guitarra (“I’ve Been Waiting for You”)
Mark Plati – guitarra, baixo
Tony Levin – baixo fretless
John Read – baixo (“Everyone Says ‘Hi'”)
Jordan Rudess – teclados
Lisa Germano – violino
Sterling Campbell – bateria, percussão
Solá Ákingbolá – percussão (“Everyone Says ‘Hi'”)
Kristeen Young – vocais de apoio, piano
Philip Sheppard – violoncelo elétrico (“Everyone Says ‘Hi'”)
Scorchio Quartet – cordas
Borneo Horns – saxofones

Se gostou, também vai gostar de...

Led Zeppelin - In Through the Out Door
Art rock

Led Zeppelin – In Through the Out Door

In Through the Out Door marca a reinvenção do Led Zeppelin, com synths, experimentações e uma fusão de estilos que apontam para um futuro não realizado.

Pink Floyd - The Final Cut
Art rock

Pink Floyd – The Final Cut

Um álbum introspectivo e politizado, onde Waters transforma sua dor pessoal e críticas sociais em músicas carregadas de emoção e orquestrações densas.

Sparks - Mad!
Art rock

Sparks – Mad!

Sparks entrega um álbum afiado e irreverente, misturando art rock e synth-pop para satirizar a cultura contemporânea com inteligência e estilo.

Outros álbuns do mesmo ano

Oasis - Heathen Chemistry
Pop Rock

Oasis – Heathen Chemistry

Heathen Chemistry mistura o familiar e o novo, com Oasis explorando composições colaborativas e retornando a uma sonoridade mais direta.​

Bruce Springsteen - The Rising
Heartland rock

Bruce Springsteen – The Rising

The Rising é Springsteen em sua forma mais emotiva, misturando rock clássico e heartland com temas de resiliência e superação pós-11 de setembro, no reencontro com a E-Street Band.