David Bowie

1º álbum lançado em 1967

Último álbum lançado em 2016

David Bowie emergiu na cena londrina dos anos 1960 com uma abordagem artística que desafiava convenções. Sua persona camaleônica e a fusão de estilos musicais o destacaram como um inovador. A criação de Ziggy Stardust em 1972 marcou um ponto de virada, estabelecendo-o como um ícone do glam rock e da cultura pop.

Ao longo de sua carreira, Bowie explorou diversos gêneros, do soul ao eletrônico, mantendo-se sempre à frente de seu tempo. Seus trabalhos finais, incluindo o álbum “Blackstar” e o musical “Lazarus“, refletiram uma profunda introspecção artística. Bowie faleceu em 2016, deixando um legado duradouro na música e nas artes visuais.

Por onde eu começo?

Quer começar a ouvir David Bowie? Temos um bom caminho para você conhecer os álbuns de mais destaque da banda:

David Bowie - Low
Ambient

David Bowie – Low

Low é a reinvenção de Bowie: fragmentos pop no lado A, paisagens sonoras no lado B, marcando o início da icônica Trilogia de Berlim.

David Bowie - Let's Dance
Dance-rock

David Bowie – Let’s Dance

Bowie abraça o pop dançante ao lado de Nile Rodgers, com grooves funk e guitarras blues, reinventando-se e conquistando as paradas mundiais.

Mas lembre-se: escutar a discografia inteira é a melhor maneira de conhecer o trabalho da banda. Sempre.

Ranking de álbuns

Histórico de notas da discografia, feita sobre a média das notas disponíveis pela internet – entre público e críticos.

Discografia em fases

O Astronauta Perdido (1967–1971)

Antes de assumir personagens icônicos, Bowie explorava o folk psicodélico e o art pop, refletindo a efervescência cultural londrina do final dos anos 60. Essa fase é marcada por experimentações sonoras e letras introspectivas, culminando na criação de “Space Oddity”, que introduziu o Major Tom, um astronauta simbólico de isolamento e alienação.

David Bowie - David Bowie
Music hall

David Bowie – David Bowie

Estreia teatral de Bowie mistura baroque pop e letras provocativas, revelando o embrião do artista camaleônico que viria a ser.

David Bowie - David Bowie (Space Oddity)
Folk Rock

David Bowie – David Bowie (Space Oddity)

Folk psicodélico e introspecção marcam o segundo álbum de Bowie, destacando-se pela icônica “Space Oddity” e apontando para sua evolução artística.

David Bowie - Hunky Dory
Art pop

David Bowie – Hunky Dory

Com piano marcante e letras introspectivas, Hunky Dory marca a transição de Bowie para um artista completo e visionário.

Ziggy e os Arautos do Apocalipse (1972–1974)

Com Ziggy Stardust, Bowie encarnou um rockstar andrógino e alienígena, misturando glam rock, teatralidade e crítica social. Essa era é uma ópera espacial sobre fama, decadência e identidade, com shows performáticos e figurinos ousados. Após aposentar Ziggy, surgiu Halloween Jack em “Diamond Dogs”, um personagem distópico inspirado em Orwell e Burroughs.

David Bowie - Aladdin Sane
Glam rock

David Bowie – Aladdin Sane

Bowie leva Ziggy aos EUA e retorna com um glam rock mais cru, piano caótico e letras sobre fama, decadência e alienação urbana.

David Bowie - Pin Ups
Covers

David Bowie – Pin Ups

Bowie revisita os anos 60 com covers glam de clássicos britânicos, marcando o fim de uma era e o início de novas explorações musicais.

David Bowie - Diamond Dogs
Art rock

David Bowie – Diamond Dogs

Bowie mistura rock cru e soul em um cenário distópico, marcando sua transição artística e antecipando o punk.

O Duque Branco e a Alma Negra (1975–1976)

Bowie mergulha no soul e funk americanos, criando o “plastic soul” em “Young Americans”. Em seguida, surge o Thin White Duke, uma persona fria e aristocrática, refletindo uma fase de excessos e introspecção. Musicalmente, há uma transição para sons mais experimentais, prenunciando a próxima era.

David Bowie - Young Americans
Blue-eyed soul

David Bowie – Young Americans

Bowie mergulha no soul e R&B em “Young Americans”, reinventando seu som com grooves dançantes e colaborações icônicas.

David Bowie - Station to Station
Art rock

David Bowie – Station to Station

Uma fusão ousada de funk, art rock e krautrock, Station to Station captura Bowie em transição, criando um dos álbuns mais influentes de sua carreira.

Trilogia de Berlim (1977–1979)

Radicado em Berlim, Bowie colabora com Brian Eno na chamada Trilogia de Berlim, explorando sonoridades eletrônicas, ambient e art rock. É uma fase de reconstrução pessoal e artística, marcada por inovação e introspecção, influenciando profundamente o pós-punk e a new wave.

David Bowie - Low
Ambient

David Bowie – Low

Low é a reinvenção de Bowie: fragmentos pop no lado A, paisagens sonoras no lado B, marcando o início da icônica Trilogia de Berlim.

David Bowie - Heroes
Art rock

David Bowie – Heroes

Bowie mistura art rock e ambient em um álbum intenso e emocional, com guitarras marcantes e atmosferas eletrônicas, gravado na Berlim dividida.

David Bowie - Lodger
Art rock

David Bowie – Lodger

Mistura de art rock e world music, Lodger é o álbum mais acessível da trilogia de Berlim, com críticas sociais e sonoridades globais.

O Pierrot Pós-Moderno (1980–1987)

Em “Scary Monsters”, Bowie revisita personagens anteriores com uma abordagem mais sombria e moderna. Com “Let’s Dance”, alcança sucesso comercial, adotando uma estética dançante e visual polido. Porém, os álbuns seguintes mostram uma busca por direção artística em meio à pressão do mainstream.

David Bowie - Let's Dance
Dance-rock

David Bowie – Let’s Dance

Bowie abraça o pop dançante ao lado de Nile Rodgers, com grooves funk e guitarras blues, reinventando-se e conquistando as paradas mundiais.

David Bowie - Tonight
Blue-eyed soul

David Bowie – Tonight

Bowie aposta em covers e pop acessível, mas “Tonight” carece da ousadia criativa que marcou seus trabalhos anteriores.

David Bowie - Never Let Me Down
Art rock

David Bowie – Never Let Me Down

Tentativa de retorno ao rock com produção exagerada; momentos brilhantes são ofuscados por arranjos datados e falta de coesão.

Reinvenções e Reflexões (1993–2003)

Após um período com a banda Tin Machine, Bowie retorna à carreira solo explorando novos estilos: do jazz e soul em “Black Tie White Noise” ao industrial e eletrônico em “Earthling”. Essa era é marcada por experimentações e revisitações de temas anteriores, refletindo sobre sua trajetória artística.

David Bowie - Outside
Art rock

David Bowie – Outside

Bowie retorna à experimentação com um álbum conceitual sombrio, mesclando art rock e industrial em uma narrativa sobre crimes artísticos no século XXI.

David Bowie - Earthling
Drum and bass

David Bowie – Earthling

Bowie abraça o eletrônico em Earthling, fundindo industrial rock e drum and bass em uma jornada sonora ousada e inovadora.

David Bowie - Hours
Art pop

David Bowie – Hours

Bowie mergulha em baladas introspectivas e arranjos suaves, oferecendo um álbum reflexivo que marca o fim de uma era e o início de outra.

David Bowie - Heathen
Art pop

David Bowie – Heathen

Bowie retorna às raízes com um álbum introspectivo, mesclando art rock e covers marcantes, refletindo maturidade e renovação artística.

David Bowie - Reality
Art rock

David Bowie – Reality

Rock direto e introspectivo, Reality mostra um Bowie mais humano, equilibrando guitarras afiadas e baladas melancólicas com maestria.

Os Últimos 5 Anos (2011–2016)

Em seus últimos anos, Bowie retorna com “The Next Day”, revisitando sonoridades passadas com maturidade. “Blackstar”, lançado dois dias antes de sua morte, é uma obra enigmática e experimental, mesclando jazz, rock e eletrônica, servindo como um adeus artístico e reflexivo sobre mortalidade e legado.

David Bowie - The Next Day
Art rock

David Bowie – The Next Day

Após 10 anos, Bowie retorna com um álbum que mistura nostalgia e inovação, revisitando seu legado com frescor e intensidade.

David Bowie - Blackstar
Art rock

David Bowie – Blackstar

Blackstar é a despedida audaciosa de Bowie: art rock e jazz experimental se unem em um álbum sombrio, poético e profundamente impactante.

David Bowie - Lazarus
Art rock

David Bowie – Lazarus

Trilha sonora do musical Lazarus traz interpretações teatrais de clássicos de Bowie e suas últimas gravações inéditas, unindo drama e despedida.

Lançamentos Póstumos (2016–presente)

Mesmo após sua morte, o legado de Bowie continua a se expandir através de relançamentos curados, gravações inéditas e projetos audiovisuais que iluminam novas camadas de sua obra. Essa era póstuma celebra a atemporalidade de suas personas e reinvenções, mantendo vivo o diálogo entre o passado e o presente. É uma fase de redescoberta e consagração, onde o artista se transforma em mito.

David Bowie - Toy
Pop Rock

David Bowie – Toy

Disco perdido de Bowie, reimaginado com canções dos anos 60 com arranjos modernos e energia renovada, criando um álbum que une passado e presente com maestria.

Projetos paralelos

Outras bandas envolvendo o David Bowie.

Tin Machine

Em 1988, o vocalista David Bowie formou essa banda de hard rock com uma sonoridade mais crua e agressiva, contrastando com seus trabalhos solo anteriores.