Black Sabbath - Tyr

Tyr

15º álbum de estúdio​

Fase

Fase Mitológica com Tony Martin Pt 1 (1987–1995)

5.3

Nota média
de sites de crítica

Black Sabbath Viking Edition

Lá em 1990, o Black Sabbath decidiu dar uma passada em Asgard e lançou Tyr, um disco que troca os pactos demoníacos por mitologia nórdica, sem perder o peso característico da banda. Tony Martin continua entregando vocais poderosos, enquanto Tony Iommi mantém sua guitarra afiando riffs épicos que poderiam embalar uma investida viking em câmera lenta.

O problema? Apesar do conceito grandioso, a execução soa mais como um Dio genérico do que um Sabbath clássico, e a produção levemente plastificada tira um pouco da magia. Ainda assim, faixas como “Anno Mundi” e “The Law Maker” mostram que a banda sabia criar hinos grandiosos, mesmo que aqui soem mais Manowar do que Master of Reality. Para os fãs de uma pegada mais melódica e menos sombria, Tyr pode ser uma joia escondida—ou pelo menos um curioso desvio na estrada do Sabbath.

Destaques

1. Anno Mundi
3. Jerusalem
2. The Law Maker

Menos ouvidas

5. The Battle of Tyr 9. Heaven In Black

Fatos interessantes

• Lançado em 1990, Tyr marcou uma mudança temática para o Black Sabbath, explorando mitologia nórdica em vez das habituais referências ocultistas. O vocalista Tony Martin propôs essa abordagem para diferenciar o trabalho da banda, incorporando novas harmonias e melodias. ​

• A formação na época incluía Tony Iommi (guitarra), Tony Martin (vocais), Cozy Powell (bateria), Neil Murray (baixo) e Geoff Nicholls (teclados). Essa coesão resultou em um som distinto no álbum. ​

• Inicialmente, o baterista Cozy Powell sugeriu o título “Satanic Verses” para o álbum, inspirado no livro de Salman Rushdie. No entanto, a ideia foi descartada devido às possíveis controvérsias e implicações de segurança. ​

• A arte do álbum apresenta inscrições rúnicas retiradas da famosa Pedra de Rök, na Suécia, conhecida por conter a mais longa inscrição rúnica existente, datada do século IX. ​

• Tyr alcançou a 24ª posição nas paradas britânicas e incluiu faixas notáveis como “Anno Mundi”, “The Law Maker” e “Feels Good to Me”. Apesar de não ser um dos álbuns mais conhecidos da banda, é apreciado por sua abordagem única e temática distinta.

Produção

Tony Iommi, Cozy Powell

Mudança de line

Neil Murray assume o baixo.

Formação

Tony Martin – vocais
Tony Iommi – guitarras, produção
Cozy Powell – bateria, produção
Neil Murray – baixo
Geoff Nicholls – teclados

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