Whitechapel - Hymns in Dissonance

Hymns in Dissonance

9º álbum de estúdio​

Fase

Brutalidade (2021–Presente)

8.4

Nota média
de sites de crítica

Brutalidade pura do Whitechapel

Hymns In Dissonance marca o retorno de Whitechapel à brutalidade pura, mais agressiva do que nunca, como se a banda tivesse decidido dar um soco na cara da suavidade e gritar: “Chegou a hora do caos”. A combinação de gritos de arrepiar e riffs implacáveis se mistura com pequenas doses de melodia e groove, criando momentos de intensidade absoluta sem perder a agressividade.

É como se o disco fosse um furacão de riffs e vocais que também sabe quando respirar, um equilíbrio entre a brutalidade da juventude e a maturidade da experiência. Sim, há peso de sobra, mas é também uma história de uma luta interna violenta, como um ritual sangrento onde a dissonância é a única oração. Se você sente falta das melodias mais expansivas dos álbuns anteriores, este é um tapa na cara, sem dó. Aqui, a banda não está de brincadeira.

Destaques

4. A Visceral Retch
2. Hymns in Dissonance
3. Diabolic Slumber

Menos ouvidas

10. Nothing Is Coming for Any of Us
9. Mammoth God

Fatos interessantes

• O álbum é considerado uma sequência temática de This Is Exile (2008), explorando narrativas mais sombrias e agressivas.

• A história gira em torno de um cultista que recruta seguidores para realizar um ritual de destruição, com letras que exploram os sete pecados capitais.

• As composições começaram em junho de 2023, após a turnê de The Valley. A banda adotou uma rotina estruturada durante a gravação para maximizar a criatividade.

• Pela primeira vez, a banda produziu o álbum internamente, com o guitarrista Zach Householder assumindo a função, após anos aprendendo com o produtor Mark Lewis.

• A arte da capa foi criada pelo tatuador europeu Rob Borbas, conhecido como “Grind Design”, especializada em tatuagens escuras e criptográficas.

• O álbum incorpora influências de grindcore e black metal, com faixas como “Hate Cult Ritual” apresentando afinações mais baixas e momentos de teatralidade demoníaca.

• Foi lançado um videoclipe para a faixa-título, “Hymns In Dissonance”, dirigido pela My Good Eye Visuals, aprofundando a narrativa do álbum.

• O baterista Brandon Zackey, que se juntou à banda em 2022, contribui com batidas intensas e precisas, elevando a agressividade do álbum.

Produção

Zach Householder (guitarrista)

Mudança de line

Primeiro álbum com o baterista Brandon Zackey (na banda desde 2022), no lugar de Ben Harclerode

Formação

Phil Bozeman – Vocais
Zach Householder – Guitarra, produção
Alex Wade – Guitarra
Ben Savage – Guitarra
Gabe Crisp – Baixo
Brandon Zackey – Bateria

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