Travis - The Invisible Band

The Invisible Band

3º álbum de estúdio​

Fase

Melancolia Millênial e Ascensão Global (1999–2001)

7.1

Nota média
de sites de crítica

Melodias invisíveis, presença eterna

Travis retoma uma estética suave e melódica, apostando em arranjos limpos e instrumentação refinada, como banjo e cordas. Há uma sensação de maturidade mais contida: são canções contemplativas, longe do dramatismo melancólico de The Man Who, mas sem perder a essência emocional da banda.

Em “Sing”, Healy canta sobre a intimidade de se entregar ao canto, com banjo alegre e arranjos orquestrais leves. Já “Side” reflete sobre a igualdade humana, com riff discreto e letra de clichês filosóficos – ainda que confortantes. O álbum tende ao seguro (“trad-rock”), sendo elogiado pela suavidade, mas criticado por falta de impacto marcante em alguns momentos. No geral, é um disco doce e envolvente, ideal para dias calmos e introspectivos: queijo brie com chá, se você quiser.

Destaques

1 – Sing
2 – Side
3 – Flowers in the Window

Menos ouvidas

10 – Last Train
12 – Indefinitely

Fatos interessantes

• O álbum estreou em #1 no Reino Unido e ficou 4 semanas no topo, vendendo mais rápido que The Man Who em seis meses.

• “Sing” foi escrito em 1999 e inicialmente se chamou “Swing”, só mudando para “Sing” antes do lançamento.

• Nigel Godrich, já famoso por produzir o Radiohead, usou métodos rígidos de estúdio e até instrumentação não convencional como tanpura.

• “Flowers in the Window” foi inspirada pelo jardim de flores do engenheiro de som Mike Hedges.

• O single “Sing” tem banjo e cordas e alcançou #3 no Reino Unido e #2 na França.

• No Metacritic, o álbum tem 71/100, indicando críticas geralmente favoráveis.

• Faixas como “Dear Diary” mostram novo uso do falsete de Healy, conferindo leveza emocional.

• Embora bem recebido, há críticas sobre o álbum ser “agradável demais”, sem a força emocional dos antecessores.

• A capa e o título refletem a ideia de uma banda “invisível”, com presença na música, mas menos exposição midiática.

• O álbum recebeu certificação de platina no Reino Unido em 2001, chegando ao 2× platina em 2002.

Produção

Nigel Godrich

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Fran Healy – voz, guitarra, piano
Dougie Payne – baixo elétrico
Andy Dunlop – guitarra, banjo
Neil Primrose – bateria, percussão

Músicos adicionais
Jason Falkner – teclados (faixa 9)
Millennia Strings – cordas (faixas 1, 11, 12)
Joby Talbot – arranjos de cordas (faixas 1, 11, 12)

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