The Cure - Songs of a Lost World

Songs of a Lost World

14º álbum de estúdio​

Era

Renascimento Melancólico (2024-presente)

8.6

Nota média
de sites de crítica

Quando o crepúsculo vira canção

A maturidade se transforma em melodia sombria: Songs of a Lost World respira como uma noite eterna, densa e reflexiva, onde o peso do tempo e da saudade se faz sentir em cada acorde. A lentidão torna-se virtude, enclausurando o ouvinte em paisagens góticas e profundamente humanas.

“Alone” abre o disco em ambiência dramática, enquanto faixas como “Drone:Nodrone” quebram o gelo com um funk gótico afiado, e “I Can Never Say Goodbye” lacera o coração com intensidade quase ritual. Com ecos do passado (lembra Disintegration) e olhares poéticos sobre o fim, o álbum reinventa o Cure como um rito adulto de melancolia.

Destaques

1 – Alone
3 – A Fragile Thing
2 – And Nothing Is Forever

Menos ouvidas

8 – Endsong
5 – Drone:Nodrone

Fatos interessantes

• É o primeiro álbum com todas as composições sólidas feitas por Robert Smith desde 1985.

• Escultura da capa, “Bagatelle”, agora pertence a Robert Smith.

• Lançado em 1º de novembro por vontade de Smith — um dia após o Halloween.

• Diversas versões em vinil foram lançadas, incluindo bioplástico, picture disc e glow‑in‑the‑dark.

• Faixas foram apresentadas em turnê antes do lançamento (2022–2023).

• Primeiro álbum do Cure a alcançar o #1 no Reino Unido desde Wish (1992).

Produção

Robert Smith, Paul Corkett

Mudança de line

Entrada de Reeves Gabrels como guitarrista de estúdio pela primeira vez, e a volta de Roger O’Donnell nos teclados.

Formação

Robert Smith – voz, guitarra, baixo de seis cordas, teclado, arranjos, produção, mixagem, conceito da capa
Simon Gallup – baixo
Jason Cooper – bateria, percussão
Roger O’Donnell – teclado
Reeves Gabrels – guitarra

Músicos adicionais
Paul Corkett – produção, gravação, mixagem
Jack Boston, Joe Jones, Bunny Lake – assistentes de gravação
Matt Colton – masterização digital e CD
Miles Showell – masterização em vinil
Andy Vella – arte, design
Janez Pirnat – escultura “Bagatelle”

Se gostou, também vai gostar de...

Suede - Antidepressants
Pós-punk

Suede – Antidepressants

Sonoridade pós-punk gótica e intensa, com uma produção dramática e emocional — Suede reinventando-se e enfrentando a maturidade com força.

The Cure - Pornography
Pós-punk

The Cure – Pornography

Sons sombrios e pulsantes, densidade emocional extrema e o desfecho espetacular da era gótica do Cure, marcando uma virada sonora e pessoal.

The Cure - Seventeen Seconds
New Wave

The Cure – Seventeen Seconds

Clima gótico e minimalista, teclados etéreos e “A Forest” como marco: o segundo álbum que definiu o caminho sombrio do The Cure.

Outros álbuns do mesmo ano