The Cure - Paris

Paris

-º álbum de estúdio​

Fase

Apogeu Emocional (1989–1992)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Noturno e cult ao vivo

O Paris é uma cápsula sonora das sombras elegantes dos Cure, capturando aquela aura noturna e introspectiva que só eles sabem emanear. Longe dos sucessos fáceis, o álbum foca no lado mais culto e experimental da banda — traz “The Figurehead”, “One Hundred Years” e “A Letter to Elise”, como se fosse um coquetel íntimo para fãs que vivem e respiram cada nota de melancolia dos anos ʼ80 e ʼ90.

A gravação no icônico Le Zénith, em Paris, empresta um toque teatral: a plateia, quase palpável, ressoa em cada acorde, como se fosse uma peça sombria em duas partes — a estética gótica refinada encontra o vigor de um pós‑punk emocional. Para quem busca o coração pulsante dos Cure ao vivo, este álbum é o elixir perfeito da nostalgia sombria e da teatralidade quase cinematográfica.

Local

Le Zénith, Paris, França (19, 20 e 21 de outubro de 1992)

Turnê

Wish Tour – turnê mundial de divulgação do álbum Wish (1992)

Destaques

9 – A Letter to Elise – Live At Zenith, Paris
4 – Play For Today – Live At Zenith, Paris
11 – Charlotte Sometimes – Live At Zenith, Paris

Menos ouvidas

10 – Dressing Up – Live At Zenith, Paris
6 – In Your House – Live At Zenith, Paris

Fatos interessantes

• Lançado apenas um mês após o álbum ao vivo Show — ambos documentam a mesma turnê, mas com focos diferentes no repertório.

• Metade dos royalties do álbum foi doada à Cruz Vermelha Internacional — um gesto generoso nem sempre conhecido dos fãs.

• O repertório prioriza canções raramente tocadas ou profundas, como “Dressing Up” e “Catch”, ao invés dos singles de sucesso.

• Em 2024, o álbum ganhou uma edição expandida de 30 anos, com remasterização em Abbey Road e duas faixas extras inéditas: “Shake Dog Shake” e “Hot Hot Hot!!!”.

• A gravação ocorreu ao vivo durante três noites — 19, 20 e 21 de outubro de 1992 — no Le Zénith, em Paris.

• As críticas elogiaram a escolha do repertório e o som refinado: AllMusic apontou que “Paris tem as músicas que construíram o culto [da banda]… é mais consistente e satisfatório”. Vox também elogiou o trabalho técnico, com nota 8

Formação

Robert Smith – voz, guitarra
Simon Gallup – baixo elétrico
Porl Thompson – guitarra
Boris Williams – bateria
Perry Bamonte – teclado, guitarra

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