The Cure - Entreat

Entreat

-º álbum de estúdio​

Fase

Apogeu Emocional (1989–1992)

7.5

Nota média
de sites de crítica

Disintegration ao vivo: êxtase gótico

Este álbum abre com o peso sombrio de Pictures of You, transportando o ouvinte direto à atmosfera densa do Disintegration, só que ampliada pelo suor e energia do palco. A performance soa como um grande suspiro coletivo de dor e beleza — onde Disintegration se transforma num clímax catártico de quase oito minutos. Cada faixa é uma reminiscência viva da era gótica do Cure, carregada de ecos nos teclados, solos melancólicos e batidas persistentes que parecem pulsar no peito.

Há uma sensação de ritual aqui: entre riffs cortantes e teclados etéreos, o grupo faz do som um espaço de devoção. Este álbum mostra o The Cure não só como mestres da melancolia, mas como criadores de alta tensão emocional ao vivo — uma experiência que vai além dos discos de estúdio, com cada acorde reverberando como lâmpadas queimando lentamente em nossos ouvidos.

Local

Wembley Arena, Londres (julho de 1989)

Turnê

Prayer Tour (turnê em apoio a Disintegration

Destaques

6 – Lullaby – Live at Wembley 07/89
2 – Pictures of You – Live at Wembley 07/89
10 – Disintegration – Live at Wembley 07/89

Menos ouvidas

11 – Homesick – Live at Wembley 07/89
12 – Untitled – Live at Wembley 07/89

Fatos interessantes

• O álbum foi inicialmente lançado apenas como uma edição promocional na França, antes de ganhar distribuição limitada no Reino Unido.

• A gravação reúne apenas faixas do Disintegration, considerado o ápice sombrio da banda.

• As performances foram captadas em julho de 1989 no lendário Wembley Arena, durante a Prayer Tour.

• O lançamento comercial oficial só aconteceu em 1991, dois anos após os shows.

• Em 2010, saiu uma versão expandida chamada Entreat Plus, incluindo todas as 12 músicas do Disintegration.

• Apesar do lançamento limitado, o disco chegou ao Top 10 no Reino Unido.

• Para muitos fãs, Entreat é a forma definitiva de ouvir Disintegration, já que o impacto ao vivo amplia a carga emocional das músicas.

• A energia das faixas mostra um Cure mais visceral e menos etéreo do que nos estúdios, reforçando o peso da bateria e a densidade das guitarras.

Formação

Robert Smith – voz, guitarra, seis‑string bass
Simon Gallup – baixo elétrico
Porl Thompson – guitarra
Boris Williams – bateria
Roger O’Donnell – teclados

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