Heavy metal, Metal

Power of the Night

6.8

Nota média
de sites de crítica

Metais, Monstros e Fliperamas

“Power of the Night” é o tipo de álbum que soa como se você estivesse no meio de um fliperama em chamas nos anos 80, vestindo couro e encarando demônios com cara de glam. Savatage ainda não tinha explodido em suas óperas metálicas cheias de pianos e drama shakespeariano — aqui, eles são puro músculo, riffs afiados e refrões que brilham neon.

Produzido por Max Norman (sim, o mesmo de Ozzy), o disco é uma ode à rebeldia juvenil, ao sexo implícito e à luta contra forças obscuras (literalmente: veja a faixa-título). É mais direto que o progressivo “Hall of the Mountain King” que viria depois, mas ainda assim já aponta lampejos de ambição. Uma viagem de hard/heavy com alma de trilha de filme B — e isso é um elogio.

Destaques

1. Power of the Night
3. Warriors
2. Unusual

Menos ouvidas

9. Stuck On You
8. Skull Session

Fatos interessantes

• Este foi o primeiro álbum do Savatage produzido por Max Norman, conhecido por seu trabalho com Ozzy Osbourne.

• As sessões ocorreram no Bearsville Studio, em Nova York, proporcionando um ambiente sem distrações que permitiu à banda focar totalmente na música.

• As letras abordam desde batalhas e rebeldia até temas mais sombrios, como em “Necrophilia”.

• Este foi o último álbum com o baixista Keith Collins; insatisfeitos com sua performance, os irmãos Oliva corrigiram algumas de suas partes antes do lançamento.

• Embora não tenha recebido um selo de “Parental Advisory”, a gravadora expressou preocupações com metáforas sexuais em faixas como “Hard for Love” e “Skull Session”.

• Apesar de ser considerado um avanço em relação a trabalhos anteriores, o álbum recebeu avaliações variadas, refletindo sua posição de transição na carreira da banda.