Savatage - Poets and Madmen

Poets and Madmen

11º álbum de estúdio​

Era

Legado e Transição (2001)

6.5

Nota média
de sites de crítica

Entre poetas e porradarias

“Poets and Madmen” é o grito sombrio e melodramático do Savatage antes do silêncio — e que belo grito! Misto de teatro gótico com heavy metal sinfônico, o álbum mergulha nas profundezas da mente de um fotógrafo perturbado (baseado numa história de Paul O’Neill, claro).

Jon Oliva reassume os vocais e traz um peso visceral que remete aos tempos de Streets e Gutter Ballet, só que com mais distorção e menos firula. A vibe é quase de musical de metal sombrio: riffs encorpados, climas dramáticos, e uma narrativa que mistura Edgar Allan Poe com Broadway sombria. É grandioso, exagerado e, às vezes, meio over… mas no bom sentido. Se você curte Queensrÿche, Dream Theater ou um bom drama operístico, essa é sua peça.

Destaques

6. Morphine Child
1. Stay With Me Awhile
3. Commissar

Menos ouvidas

7. The Rumor
5. Drive

Fatos interessantes

• Lançado em 3 de abril de 2001, “Poets and Madmen” é o 11º e último álbum de estúdio do Savatage antes de entrarem em um hiato que durou até 2014 (com shows – continua sem um álbum inédito até 2025). ​

• Este álbum marca o retorno de Jon Oliva como vocalista principal, posição que não ocupava desde “Streets: A Rock Opera” (1991), após a saída amigável de Zachary Stevens em 2000. ​

• Embora não seja um álbum totalmente conceitual, várias músicas foram inspiradas na vida e morte do fotojornalista Kevin Carter, vencedor do Prêmio Pulitzer em 1993. ​

• Apesar de ter deixado a banda para se juntar ao Megadeth, o guitarrista Al Pitrelli contribuiu com solos em faixas como “Stay with Me Awhile”, “Commissar”, “Morphine Child” e “The Rumor”. ​

• A arte da capa foi criada por Edgar Jerins, que também trabalhou nos álbuns anteriores “Dead Winter Dead” e “The Wake of Magellan”. ​

• O álbum alcançou a 7ª posição na Alemanha, 49ª na categoria de álbuns independentes da Billboard nos EUA, 70ª na Áustria, 95ª na Holanda e 97ª na Suíça. ​

• A versão norte-americana inclui a faixa bônus “Shotgun Innocence”, originalmente lançada como bônus na edição japonesa de “Edge of Thorns” (1993), com vocais de Zachary Stevens e guitarra de Criss Oliva. ​

• Após o lançamento, a banda recrutou o guitarrista Jack Frost para apresentações ao vivo. Posteriormente, Al Pitrelli retornou, mas o Savatage entrou em hiato em 2002, retornando apenas para uma apresentação no Wacken Open Air em 2015.

Produção

Paul O’Neill, Jon Oliva

Mudança de line

Banda reduzida à 4 membros. Jon Oliva retoma os vocais de Zachary Stevens.

Formação

Jon Oliva – vocal principal, teclados, guitarra rítmica, coprodutor
Chris Caffery – guitarra solo, vocais de apoio
Johnny Lee Middleton – baixo, vocais de apoio
Jeff Plate – bateria, vocais de apoio


Bob Kinkel – teclados adicionais, vocais de apoio
Al Pitrelli – guitarras adicionais nas faixas “Stay with Me Awhile”, “Commissar”, “Morphine Child” e “The Rumor”
John West – vocais de apoio
Zachary Stevens – vocal principal na faixa 12 da edição dos EUA
Criss Oliva – guitarras na faixa 12 da edição dos EUA

Se gostou, também vai gostar de...

System of a Down - Hypnotize
Hard rock

System of a Down – Hypnotize

Último álbum do SOAD que mistura metal, crítica social e influências orientais, encerrando com maestria a jornada dupla do Mezmerize.

Savatage - Hall of the Mountain King
Heavy metal

Savatage – Hall of the Mountain King

Savatage abraça o drama em Hall of the Mountain King: riffs épicos, clima sombrio e o nascimento do metal teatral com pegada sinfônica.

Outros álbuns do mesmo ano

Avantasia - The Metal Opera
Power metal

Avantasia – The Metal Opera

Uma fantasia metálica ambiciosa que mistura teatralidade, poder e emoção em uma estreia épica e visionária.

Depeche Mode - Exciter
Electronica

Depeche Mode – Exciter

Explorando sonoridades minimalistas e introspectivas, este é o álbum mais suave e atmosférico da banda, marcando uma fase de transição criativa.

Marillion - Anoraknophobia
Prog-rock

Marillion – Anoraknophobia

Marillion renova sua sonoridade com influências de jazz, funk e trip‑hop, mantendo melodias densas e atmosfera sofisticada.