Rush

1º álbum lançado em 1974

Último álbum lançado em 2012

O Rush, formado em 1968 em Toronto, destacou-se ao unir hard rock, técnica apurada e letras literárias, evoluindo constantemente sem perder a identidade. Com Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart (considerado um dos melhores bateristas do mundo), o trio virou referência em virtuosismo e inovação, especialmente durante os anos 70 e 80.

Sua influência atravessou o prog rock, o metal e o alternativo, moldando gerações com uma carreira construída em integridade e trabalho árduo. O legado do Rush ecoa até hoje, como símbolo de evolução artística e lealdade aos fãs.

Por onde eu começo?

Quer começar a ouvir Rush? Temos um bom caminho para você conhecer os álbuns de mais destaque da banda:

Rush - 2112
Metal progressivo

Rush – 2112

Rush mandando um sonoro “não” à pressão comercial, com uma ópera espacial insana que virou hino para toda uma geração de nerds, roqueiros e rebeldes.

Rush - Permanent Waves
New Wave

Rush – Permanent Waves

Rush largando o RPG e entrando na pista de dança dos anos 80, combinando sabedoria prog com hits espertos que ainda piscam charme intelectual.

Rush - Moving Pictures
Hard rock

Rush – Moving Pictures

Rush atinge o equilíbrio ideal entre complexidade e melodia em “Moving Pictures”, seu álbum mais icônico e influente.

Mas lembre-se: escutar a discografia inteira é a melhor maneira de conhecer o trabalho da banda. Sempre.

Ranking de álbuns

Histórico de notas da discografia, feita sobre a média das notas disponíveis pela internet – entre público e críticos.

Discografia em fases

Jovens Guerreiros do Hard Rock (1974–1976)

O Rush começou como uma banda enraizada no hard rock pesado, fortemente influenciada por grupos como Led Zeppelin e Cream. Essa fase ainda mostrava uma identidade em formação, mas já revelava lampejos da ambição técnica e lírica que se tornariam sua marca.Ênfase em sintetizadores, produção polida, clipes icônicos na MTV, grande apelo comercial e sucesso massivo em todo o mundo.

Rush - Rush
Hard rock

Rush – Rush

Rush estreia com um hard rock barulhento, cheio de suor e riffs sujos, parecendo três moleques detonando no porão antes de sonharem em dominar o universo progressivo.

Rush - Fly by Night
Hard rock

Rush – Fly by Night

Batismo de fogo de Neil Peart, trocando o riff brucutu por letras cabeçudas e levando o Rush da pancadaria de garagem para viagens progressivas mais refinadas.

Rush - Caress of Steel
Hard rock

Rush – Caress of Steel

Rush arrisca tudo numa montanha-russa de prog rock: de momentos geniais a devaneios sem freio, quase jogando a banda no limbo — mas salvando sua alma aventureira.

Rush - 2112
Metal progressivo

Rush – 2112

Rush mandando um sonoro “não” à pressão comercial, com uma ópera espacial insana que virou hino para toda uma geração de nerds, roqueiros e rebeldes.

Saga Progressiva (1977–1981)

O trio mergulhou fundo no rock progressivo, criando obras conceituais com longas suítes, letras literárias e estruturas musicais complexas. O sucesso de “2112” deu à banda liberdade para explorar cada vez mais sua criatividade épica.Menor ênfase no synth-pop, letras mais introspectivas, experimentações com outros gêneros e um som mais maduro e melancólico.

Rush - A Farewell to Kings
Rock progressivo

Rush – A Farewell to Kings

Rush trocando a camiseta suada por túnicas de magos, misturando mitologia, fantasia e solos mirabolantes num prog grandioso e cheio de frescor criativo.

Rush - Hemispheres
Rock progressivo

Rush – Hemispheres

Em Hemispheres, o trio enlouquece de vez: riffs, filosofia e viagens instrumentais se entrelaçam numa batalha épica entre cérebro e coração, elevando o prog rock ao modo turbo.

Rush - Permanent Waves
New Wave

Rush – Permanent Waves

Rush largando o RPG e entrando na pista de dança dos anos 80, combinando sabedoria prog com hits espertos que ainda piscam charme intelectual.

Rush - Moving Pictures
Hard rock

Rush – Moving Pictures

Rush atinge o equilíbrio ideal entre complexidade e melodia em “Moving Pictures”, seu álbum mais icônico e influente.

Sintetizadores e Novas Dimensões (1982–1989)

Nesta fase, o som do Rush se modernizou: os sintetizadores passaram a dividir o protagonismo com as guitarras, resultando em músicas mais compactas, experimentais e orientadas para o rádio, sem abrir mão da sofisticação.

Rush - Signals
Rock progressivo

Rush – Signals

“Signals” marca a transição do Rush para o som dos anos 80, incorporando sintetizadores e explorando temas urbanos e tecnológicos.​

Rush - Grace Under Pressure
New Wave

Rush – Grace Under Pressure

Rush pegando a paranoia dos anos 80, misturando gelo, guerra fria e drama existencial em sintetizadores cortantes e versos de gelar a espinha.

Rush - Power Windows
New Wave

Rush – Power Windows

Rush plugado na tomada, turbinando sintetizadores para dissecar o poder, a mídia e a vida moderna como se fossem um experimento sonoro de ficção científica.

Rush - Hold Your Fire
New Wave

Rush – Hold Your Fire

Rush tentando capturar emoções em potes de vidro, mergulhando em arranjos cheios de teclados etéreos, introspecção pesada e poesia quase existencialista.

O Retorno ao Peso (1989–1996)

A banda buscou resgatar um som mais orgânico e pesado, diminuindo o uso de teclados e enfatizando novamente as guitarras. As composições ficaram mais diretas, refletindo influências do hard rock e até de tendências alternativas da época.

Rush - Presto
Hard rock

Rush – Presto

Presto soa como o Rush tirando o pé dos teclados, limpando o palco para guitarras mais sinceras e reflexões maduras — sem abrir mão de um toque de magia no processo.

Rush - Roll the Bones
Hard rock

Rush – Roll the Bones

Trio jogando os dados da vida no tapete do hard rock, apostando em refrões ganchudos, flertes ousados com rap (!) e letras sobre sorte, destino e coragem.

Rush - Counterparts
Hard rock

Rush – Counterparts

“Counterparts” traz o Rush de volta às raízes, com guitarras pesadas, letras introspectivas e uma sonoridade mais direta e orgânica.

Rush - Test for Echo
Rock alternativo

Rush – Test for Echo

Rush tentando se redescobrir: peso, momentos introspectivos e uma pegada de “vamos ver o que sobra depois da tempestade” marcam essa fase cheia de ecos.

Tragédia, Renovação e Maturidade (2002–2012)

Após um hiato forçado por tragédias pessoais na vida de Neil Peart, o Rush ressurgiu com um som renovado e mais pesado, líricas maduras e uma abordagem moderna, sem abandonar suas raízes.

Rush - Vapor Trails
Hard rock

Rush – Vapor Trails

“Vapor Trails” marca o retorno do Rush com guitarras pesadas e letras emotivas, deixando de lado os teclados em uma obra intensa e visceral.

Rush - Snakes & Arrows
Hard rock

Rush – Snakes & Arrows

“Snakes & Arrows” é o Rush explorando temas profundos com uma sonoridade madura, mesclando peso e sutileza em um álbum coeso e reflexivo.

Rush - Clockwork Angels
Hard rock

Rush – Clockwork Angels

Despedida épica do Rush, uma ópera rock steampunk que combina peso, poesia e reflexão sobre ordem e caos.

Projetos paralelos

Geddy Lee

Em 2000, o vocalista Geddy Lee lançou um único álbum solo com sonoridade mais alternativa.

Victor

Alex Lifeson assume o pseudônimo “Victor” para lançar um álbum de rock experimental em 96.

Envy of None

Projeto de rock indie encabeçado pelo guitarrista Alex Lifeson, depois do fim do Rush.

Burning for Buddy

Durante os anos 90, Neil Peart lançou 2 álbuns com performances de diversos bateristas homenageando o trabalho de Buddy Rich.