Queen - Jazz

Jazz

7º álbum de estúdio​

Fase

Consolidação e Arena Rock (1975-1979)

6.7

Nota média
de sites de crítica

Queen no Divã: Jazz, o Álbum que Abraça o Absurdo

O álbum Jazz, lançado em 1978, é um verdadeiro carnaval de exageros e excentricidades que só o Queen poderia entregar. Rotulado como “fascista” pela Rolling Stone na época, o disco é, na verdade, uma celebração da autoconfiança e do poder da banda sobre seu público. Com guitarras monumentais de Brian May e a teatralidade desenfreada de Freddie Mercury, o álbum é uma montanha-russa de estilos, do nonsense de “Mustapha” ao deboche de “Fat Bottomed Girls” e “Bicycle Race”. Roger Taylor até mete o pé na disco com “Fun It”, enquanto May e Mercury competem para ver quem coloca mais camadas de overdub nas faixas.

É caótico, exagerado e, por vezes, ridículo, mas é justamente essa grandiosidade absurda que faz de Jazz um dos álbuns mais divertidos e imprevisíveis do Queen. E claro, tem o grande hit Don’t Stop Me Now. Um circo sonoro que só eles poderiam montar.

Destaques

12. Don’t Stop Me Now
2. Fat Bottomed Girls
4. Bicycle Race

Menos ouvidas

10. Fun It
11. Leaving Home Ain’t Easy

Fatos interessantes

• O clipe de “Bicycle Race” foi filmado com 65 ciclistas nus no estádio de Wimbledon, causando controvérsia e sendo banido em alguns lugares.

• Freddie Mercury explorou letras e melodias absurdas em faixas como “Mustapha”, que começa com uma introdução em árabe.

• Roger Taylor levou a banda ao território disco com “Fun It”, marcando uma das primeiras incursões do Queen nesse estilo. Cheirinho de Hot Space.

• Brian May e Freddie Mercury competiam informalmente para ver quem adicionava mais camadas de overdub nas faixas, resultando em um som denso e grandioso.

• A arte da capa, sugerida por Roger Taylor, foi inspirada em um mural de Berlinense e mostra pessoas nuas em bicicletas, alinhando-se ao tema irreverente do álbum. Ela foi censurada em alguns países, como os EUA, onde a gravadora substituiu as figuras por um fundo preto.

• A letra de “Fat Bottomed Girls” gerou debates sobre machismo, mas a banda sempre defendeu a música como uma celebração humorística e irreverente.

• Parte do álbum foi gravada no Mountain Studios, em Montreux, que mais tarde seria comprado pela banda e se tornaria seu estúdio principal.

Produção

Queen, Roy Thomas Baker

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Freddie Mercury – vocais, piano acústico
Brian May – guitarras elétricas e acústicas, vocais
Roger Taylor – bateria, vocais, percussão, guitarra elétrica, baixo
John Deacon – baixo, guitarras elétricas e acústicas

Se gostou, também vai gostar de...

Chris Cornell - Higher Truth
Rock

Chris Cornell – Higher Truth

Rock acústico introspectivo com percussão artesanal: Cornell entrega um álbum íntimo, reflexivo e emocional, cheio de voz e sensibilidade.

Gene Simmons - Gene Simmons
Hard rock

Gene Simmons – Gene Simmons

Álbum solo que mistura hard rock, pop e orquestra com participações especiais — Gene troca o baixo pela guitarra e surpreende com variedade.

Sting - Symphonicities
Orquestral

Sting – Symphonicities

Canções de Sting e The Police reinventadas com orquestras clássicas: um encontro majestoso entre pop, drama e a voz inconfundível do líder.

Outros álbuns do mesmo ano

Rod Stewart - Blondes Have More Fun
Disco

Rod Stewart – Blondes Have More Fun

Rod Stewart abraça o disco em Blondes Have More Fun, liderado por “Da Ya Think I’m Sexy?”, alcançando sucesso comercial apesar das críticas.

The Police - Outlandos d'Amour
New Wave

The Police – Outlandos d’Amour

Debut vibrante que mistura punk, new wave e reggae, com letras intensas e urgência crua — uma explosão sonora que definiu The Police.