Panic! at the Disco - A Fever You Can't Sweat Out

A Fever You Can't Sweat Out

1º álbum de estúdio​

Fase

A Ascensão Teatral (2005–2007)

7.3

Nota média
de sites de crítica

Emo circense e teatralidade

Em A Fever You Can’t Sweat Out, o Panic! at the Disco surge como um imã de contrastes – a primeira metade em pop-punk-eletrônico agitado, cheio de batidas e sintetizadores, enquanto a segunda se afunda num baroque pop teatral, cheio de acordeões e arranjos circenses. É como se fosse um baile steampunk que de repente resolve virar recital no salão de Versailles – e você embarca na viagem.

A letra longa e dramática traz influências literárias e ecoa Chuck Palahniuk, conferindo uma atmosfera sombria e dramática. O hit “I Write Sins Not Tragedies” catapultou o disco, misturando teatralidade e melodia pop com atitude emo. Apesar de receber críticas por soar “previsível” para alguns, o álbum abrangeu o melhor dos dois mundos: energia adolescêntica e sofisticação barroca. Por isso, se manteve como um marco do cenário emo/dance‑punk e impulsionou a carreira da banda.

Destaques

2 – I Write Sins Not Tragedies
4 – But It’s Better If You Do
5 – Lying Is the Most Fun a Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off

Menos ouvidas

8 – Build God, Then We’ll Talk
13 – Time to Dance

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado em ~5 semanas num estúdio barato, custando apenas cerca de US$ 11.000.

• A primeira metade do disco explora sintetizadores e batidas eletrônicas, enquanto a segunda mergulha em instrumentos barrocos, como acordeão e cello.

• Ryan Ross escreveu todas as letras, muitas inspiradas em Chuck Palahniuk – inclusive títulos longos e dramáticos.

• O single “I Write Sins Not Tragedies” atingiu o top 10 da Billboard e venceu “Vídeo do Ano” no VMA 2006.

• Brent Wilson, creditado como baixista, foi demitido após lançamento, acusado de não participar das gravações e por “falta de responsabilidade”.

• Em 2016, o Rolling Stone listou o álbum entre os “40 Greatest Emo Albums of All Time”.

• Recebeu certificação 4× platinum nos EUA em 2023, vendendo mais de 4 milhões de cópias,

Produção

Matt Squire

Mudança de line

Brent Wilson foi demitido em meados de 2006 por “falta de responsabilidade” e alegação de não ter participado da gravação, conforme Urie e Ross.

Formação

Brendon Urie – voz, guitarra, teclados, piano, sintetizadores, acordeão, órgão, baixo (não creditado)
Ryan Ross – guitarra, teclados, sintetizadores, piano, programação, acordeão, órgão
Brent Wilson – baixo (creditado, mas sem participação real segundo banda)
Spencer Smith – bateria, percussão

Músicos adicionais
Heather Stebbins – cello
William Brousserd – trompete
Samantha Bynes – violino

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