Laufey - A Matter of Time

A Matter of Time

3º álbum de estúdio​

Fase

Temporalidade Emocional (2025)

7.2

Nota média
de sites de crítica

Vintage com franqueza moderna

A Matter of Time despe a Laufey romântica e conservadora e serve de palco para sua versão mais crua e complexa. É como se ela tivesse vestido um filme noir emocional: a elegância do Great American Songbook agora se mistura à sinceridade Gen-Z — confissões ácidas, amor, vergonha e risadas escondidas entre arranjos luxuosos.

Inspirado por interlúdios clássicos e escrito como um diário íntimo, o álbum pulsa com melodias orquestrais dignas de um musical dos anos 50, mas com fora do tom em “Tough Luck” ou na observação feminista de “Snow White”. Tudo soando grandioso, mas também perigosamente próximo. É como beber um coquetel jazz ao luar que de repente te faz contar os segredos que você esqueceu de guardar.

Destaques

2 – Lover Girl
6 – Silver Lining
10 – Tough Luck

Menos ouvidas

7 – Too Little, Too Late
13 – Clean Air

Fatos interessantes

• É o primeiro álbum de Laufey a contar com Aaron Dessner como co-produtor.

• Mescla jazz clássico com toques de country e folk islandês, especialmente em “Clean Air”.

• É descrito como o mais confiante, ambicioso e “o mais eu que já fui” por Laufey.

• O single “Silver Lining” abre com uma confissão romântica: “Mesmo que você vá para o inferno, eu vou junto”.

• “Tough Luck” mostra a autoironia de Laufey ao dispensar um ex com classe e sarcasmo.

• “Snow White” expõe inseguranças femininas com um arranjo orquestral dramático.

• A turnê “A Matter of Time Tour” será a primeira de arenas da cantora, com 26 shows na América do Norte.

Produção

Aaron Dessner, Laufey, Spencer Stewart

Mudança de line

A Matter of Time traz a entrada colaborativa mais destacada de Aaron Dessner em algumas faixas, com produção compartilhada entre ele, Laufey e Spencer Stewart. A participação expandida de uma orquestra e um elenco maior de músicos clássicos também marca uma evolução para um som mais grandioso e ambicioso.

Formação

Laufey – voz principal, violoncelo, piano, guitarra elétrica
Spencer Stewart – contrabaixo, piano, violão acústico, baixo elétrico, bateria, guitarras
Junia Lin – violino
Ryan Shaw – bateria
Ted Case – piano
Katisse Buckingham – flauta
Aaron Dessner – violão acústico, bateria, piano
JT Bates – bateria
Jeremy Ylvisaker – guitarra elétrica
Mark Levang – acordeão
Jordan Rose – bateria
Robert Schaer – trompete
Clairo – vocais de fundo
Orquestra Sinfônica da Islândia e diversos músicos clássicos (violinos, violas, violoncelos, madeiras, trompas, harpa, percussão) – arranjos orquestrais

Se gostou, também vai gostar de...

Michael Jackson - Michael
Pop

Michael Jackson – Michael

Michael é um álbum póstumo feito a partir de demos inéditas de MJ, misturando nostalgia com toques modernos. Um híbrido entre o passado e o futuro do Rei do Pop.

David Bowie - Young Americans
Blue-eyed soul

David Bowie – Young Americans

Bowie mergulha no soul e R&B em “Young Americans”, reinventando seu som com grooves dançantes e colaborações icônicas.

Outros álbuns do mesmo ano

Thiago Amud - Enseada Perdida
MPB

Thiago Amud – Enseada Perdida

Álbum ousado de Thiago Amud, com influências da vanguarda, ritmos brasileiros e participações de Chico Buarque e Caetano Veloso.

Ringo Starr - Look up
Country

Ringo Starr – Look up

Ringo Starr revisita o country em “Look Up”, com colaborações de peso (como Larkin Poe), produção impecável e emoção genuína que celebra vida e amor.

Bruce Springsteen - Twilight Hours
Easy listening

Bruce Springsteen – Twilight Hours

Crooner adulto, orquestra e piano em baladas melancólicas, reverenciando o Great American Songbook com charme e introspecção.