Journey - Eclipse

Eclipse

15º álbum de estúdio​

Fase

Renascença Vocal (2001–2011)

6.5

Nota média
de sites de crítica

O Journey mais pesado da década

Em Eclipse, o Journey resolveu tirar o pó das guitarras e aumentar o volume, deixando de lado a imagem de “senhores das baladas radiofônicas”. Neal Schon assume a linha de frente com riffs mais pesados e solos que lembram o auge do hard rock, enquanto os teclados de Jonathan Cain servem mais como pano de fundo do que como estrela. A voz de Arnel Pineda, já mais confiante do que em Revelation, dá o toque humano que sustenta o peso instrumental.

O resultado é um Journey mais cru, visceral e até ousado, mesmo que isso tenha custado a ausência de hits tão universais quanto os clássicos da banda. É um álbum que não se preocupa em agradar todo mundo: prefere mirar nos fãs que gostam da pegada rock de arena com intensidade, sem medo de soar menos “pop” e mais direto ao ponto.

Destaques

1 – City of Hope
3 – Chain of Love
4 – Tantra

Menos ouvidas

11 – Someone
12 – Venus

Fatos interessantes

• O álbum é estilizado como ECL1P53 em sua arte gráfica.

• Inclui a faixa instrumental “Venus”, algo raro nos trabalhos recentes do Journey.

• Foi gravado entre 2010 e 2011, entre a Califórnia e Nashville.

• Neal Schon foi o principal responsável por direcionar o som para um rock mais pesado.

• É o segundo disco de estúdio com Arnel Pineda nos vocais.

• Teve recepção mista: elogiado pela ousadia, mas criticado pela falta de hits memoráveis.

• A faixa “City of Hope” se tornou a mais icônica do álbum, carregando o espírito épico clássico da banda.

Produção

Kevin Shirley, Neal Schon, Jonathan Cain

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Arnel Pineda – voz principal
Neal Schon – guitarra solo, backing vocals
Jonathan Cain – teclados, backing vocals, guitarra rítmica
Ross Valory – baixo elétrico, backing vocals
Deen Castronovo – bateria, percussão, backing vocals

Se gostou, também vai gostar de...

Van Halen - Van Halen III
Glam metal

Van Halen – Van Halen III

Van Halen III é uma tentativa frustrada de reinvenção com Gary Cherone (Extreme), trazendo um som mais introspectivo e menos energético, onde falta a pegada clássica da banda.

Scorpions - Virgin Killer
Hard rock

Scorpions – Virgin Killer

Ponto de virada do Scorpions, com um som mais pesado e metálico, influenciado pelo rock psicodélico, marcado por solos afiados e (mais) uma capa polêmica.

Bon Jovi - Burning Bridges
Hard rock

Bon Jovi – Burning Bridges

Burning Bridges é um adeus não tão grandioso do Bon Jovi à gravadora Mercury, com faixas que mesclam o rock clássico da banda com uma nostalgia leve, mas sem o frescor de antes.

Outros álbuns do mesmo ano

The Cranberries - Live 2010
Ao Vivo

The Cranberries – Live 2010

Show intenso com Dolores no auge: clássicos revisitados com emoção, energia crua e uma performance ao vivo que pulsa autêntica e poderosa.