Folk contemporâneo, Pop acústico

The Light for Days

8.2

Nota média
de sites de crítica

Quando o simples vira infinito

Depois do maximalismo sinfônico da série Djesse, The Light for Days soa como um respiro de ar puro. Jacob se tranca no estúdio e cria um universo de madeira, cordas e silêncio. Cada acorde parece um raio de sol entrando por uma janela, cada harmonia é uma confissão.

Gravado em apenas quatro dias, o álbum é um exercício de contenção: sem coros grandiosos, sem orquestras, só a guitarra e a voz em diálogo íntimo. A atmosfera remete a Nick Drake e James Taylor, mas com o DNA harmônico de Collier. O resultado é um disco sereno e caloroso, um contraponto perfeito ao virtuosismo expansivo de seus trabalhos anteriores.

Destaques

7 – I Know (A Little)
6 – Keep An Eye On Summer
2 – Heaven (Butterflies)

Menos ouvidas

4 – Fairytale Lullaby
5 – Norwegian Wood

Fatos interessantes

• Gravado em apenas quatro dias no estúdio caseiro de Jacob.

• O músico tocou todos os instrumentos e produziu tudo sozinho.

• O projeto nasceu de um desafio pessoal: criar com o mínimo possível.

• A guitarra 5-string foi o instrumento principal em quase todas as faixas.

• O título vem da frase “I have not seen the light for days”, escrita durante uma sessão de madrugada.

• Inclui seis músicas autorais e cinco reinterpretações de artistas que o influenciaram.

• O clima é introspectivo e sereno, contrastando com o som épico de Djesse.

• A capa do disco mostra a luz natural entrando em seu estúdio, simbolizando renascimento.

• O álbum foi lançado no mesmo dia em que se completam dez anos de In My Room.

• É considerado o trabalho mais pessoal e “silencioso” de sua carreira.

Produção

Jacob Collier

Mudança de line

Jacob Collier grava novamente sozinho, sem colaborações externas como nos volumes de Djesse. O foco em instrumentos acústicos e gravação minimalista marca um retorno à introspecção e à autonomia criativa que caracterizou o início de sua carreira.