Heavy metal, Metal

Dance of Death

8

Nota média
de sites de crítica

Dança da morte e epopeia sonora

O Dance of Death marca o Iron Maiden mergulhando ainda mais fundo em sua fase épica e teatral. É um disco que caminha entre o sombrio e o majestoso, misturando o peso clássico do metal britânico com uma pegada quase cinematográfica. “Paschendale” é uma pintura sonora sobre a Primeira Guerra Mundial, enquanto “No More Lies” traz um coro hipnótico que parece um ritual.

Mesmo com faixas longas e atmosferas complexas, o álbum mantém a alma aventureira da banda. “Journeyman”, inteiramente acústica, encerra o disco com uma melancolia inesperada, como se o guerreiro finalmente repousasse após a batalha. É o Iron Maiden explorando novas texturas sem perder a bússola do heavy metal que o consagrou.

Destaques

5 – Dance of Death
2 – Rainmaker
8 – Paschendale

Menos ouvidas

10 – Age of Innocence
6 – Gates of Tomorrow

Fatos interessantes

• 13º álbum de estúdio do Iron Maiden e o segundo após a reunião com Dickinson e Smith.

• A arte da capa gerou polêmica — o artista pediu para não ser creditado após a renderização digital ser publicada sem sua revisão.

• “New Frontier” é a única música na história da banda coescrita por Nicko McBrain.

• “Journeyman” é a primeira faixa totalmente acústica da discografia do grupo.

• Gravado nos estúdios Sarm West, em Londres, em formato analógico.

• A turnê Death on the Road foi uma das mais teatrais, com figurinos e cenários inspirados em peças medievais.

• Kevin Shirley consolidou aqui sua parceria de longa data como produtor do Maiden.

• Apesar da recepção mista na época, hoje é visto como um dos discos mais criativos da fase moderna.

Produção

Kevin Shirley, Steve Harris

Mudança de line

Sem mudanças significativas (é a mesma formação “da era pós-reunião” presente nos discos contíguos)

Formação

Bruce Dickinson – vocais
Dave Murray – guitarras
Adrian Smith – guitarras
Janick Gers – guitarras
Steve Harris – baixo / teclados
Nicko McBrain – bateria

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