David Byrne

Love This Giant

-º álbum de estúdio​

Fase

Colaborações Visuais e Mutantes (2010–2012)

7.7

Nota média
de sites de crítica

Art pop em desfile de metais

O som de Love This Giant é um espetáculo art pop revestido em metal: imagine David Byrne e Annie Clark trocando melodias afiadas como lâminas enquanto uma orquestra de metais explode em grooves dançantes. É como se um desfile jazz dos anos 60 encontrasse uma discoteca futurista — e ambos saíssem de mãos dadas.

A faixa “Who” abre com um fanfarra entusiasmada, enquanto “I Should Watch TV” instiga com um sotaque sarcástico e sofisticação sintética. Há tensão criativa entre o experimental e o acessível, e as letras, ao mesmo tempo articuladas e enigmáticas, navegam entre o humorão e o pensamento mais elevado. O álbum empurra os limites do que significa colaboração: as vozes saltitam, os metais cantam seus próprios refrões e o mistério visual (essas próteses na capa!) ecoa o som — mínimo e maximalista ao mesmo tempo. É um passeio exultante e cerebral, como se a banda sonora de um sonho estranho e elegante tivesse vindo à vida.

Destaques

1 – Who
2 – Weekend in the Dust
3 – Dinner for Two

Menos ouvidas

12 – Outside of Space and Time
10 – Lightning

Fatos interessantes

• O álbum nasceu a partir de uma apresentação de caridade para o financiamento AIDS/HIV em 2009, e evoluiu para um disco completo.

• A sonoridade distinta com metais foi ideia de Annie Clark — “The horns were Annie’s idea” — o que dá ao trabalho identidade única.

• A capa, com elementos de “Beauty and the Beast”, explora o desconforto visual de forma ambígua.

• A primeira apresentação ao vivo que plantou a semente do álbum ocorreu numa loja de caridade, com Björk e Dirty Projectors presentes.

• “Who” foi o single de divulgação e ganhou um vídeo dirigido por Martin du Thurah, com clima teatral.

• O álbum recebeu excelente recepção: nota 77 no Metacritic (“Generally favorable reviews”).

• Foi o primeiro álbum de David Byrne a alcançar o Top 40 na Billboard (pico em #23 na América).

• A turnê mundial, com 74 shows entre setembro de 2012 e setembro de 2013, apresentou coreografia complexa e metais como protagonistas ao vivo.

Produção

David Byrne, Annie Clark, Patrick Dillett (co-produção), John Congleton (co-produção)

Mudança de line

Formação própria do projeto

Formação

David Byrne – guitarra, voz, produção, programação de percussão em “The Forest Awakes” e “The One Who Broke Your Heart”, omnichord em “Optimist” St. Vincent – guitarra, voz, produção, synth bass em “Ice Age”, “I Am an Ape”, “I Should Watch TV” e “Lightning”, piano em “Dinner for Two”
Músicos adicionais
Uma extensa seção de metais, incluindo (entre outros): Jacquelyn Adams, Randy Andos, Antibalas Afrobeat Orchestra, Jack Bashkow, Kelly Pratt, Lenny Pickett, The Dap-Kings, muitos outros — contribuindo com trompas, trombones, saxofones, trompete, tuba, clarinete, arranjos de metais, etc.

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