David Bowie - Aladdin Sane

Aladdin Sane

6º álbum de estúdio​

Era

Ziggy e os Arautos do Apocalipse (1972–1974)

7.8

Nota média
de sites de crítica

Ziggy com ressaca e olhos borrados

Se Ziggy Stardust era o glam rock espacial, Aladdin Sane é seu primo decadente e urbano, com um pé em Londres e outro nas vielas de Nova York. Bowie descreveu-o como “Ziggy vai à América”, e o resultado é um disco mais cru, mais sujo e mais inquieto.

O piano de Mike Garson soa como um jazzista enlouquecido em uma boate decadente, especialmente na faixa-título. O álbum mistura cabaré berlinense, R&B esfumaçado e riffs à la Rolling Stones. É Bowie observando a América com fascínio e repulsa, transformando essa dualidade em arte sonora. Se Ziggy era um sonho glamuroso, Aladdin Sane é o despertar com ressaca e maquiagem borrada.

Destaques

3 – The Jean Genie
2 – Drive-In Saturday
1 – Watch That Man

Menos ouvidas

10 – Lady Grinning Soul
9 – The Prettiest Star

Fatos interessantes

• A icônica capa com o raio no rosto foi criada por Brian Duffy e se tornou um dos retratos mais emblemáticos da cultura pop.

• O título Aladdin Sane é um trocadilho com “A Lad Insane” (Um Garoto Insano), refletindo a dualidade e instabilidade do personagem.

• Mike Garson improvisou o solo de piano da faixa-título em uma única tomada, trazendo influências de jazz e música avant-garde.

• “Drive-In Saturday” imagina um futuro pós-apocalíptico onde humanos reaprendem a fazer sexo assistindo filmes antigos.

• A versão de “Let’s Spend the Night Together” dos Rolling Stones foi transformada por Bowie em uma performance teatral e provocativa.

• O álbum vendeu cerca de 4,6 milhões de cópias mundialmente, sendo um dos mais vendidos da carreira de Bowie.

• Aladdin Sane foi o último álbum com a formação completa dos Spiders from Mars, marcando o fim de uma era para Bowie.

• A turnê do álbum apresentou Bowie com figurinos extravagantes e performances teatrais, consolidando sua reputação como camaleão do rock.

• Críticos da época tiveram opiniões divididas; enquanto alguns elogiaram a ousadia, outros acharam o álbum menos coeso que seu antecessor.

• Em 2023, o álbum ganhou uma edição comemorativa de 50 anos, remasterizada em vinil de alta qualidade.

Produção

David Bowie, Ken Scott

Mudança de line

Introdução do pianista Mike Garson, cuja abordagem jazzística trouxe uma nova dimensão ao som da banda.

Formação

David Bowie – vocais, guitarra, harmônica, saxofone, sintetizador, mellotron
Mick Ronson – guitarra, piano, vocais de apoio
Trevor Bolder – baixo elétrico
Mick “Woody” Woodmansey – bateria

Músicos adicionais
Mike Garson – piano
Ken Fordham – saxofone
Brian “Bux” Wilshaw – saxofone, flauta
Juanita “Honey” Franklin – vocais de apoio
Linda Lewis – vocais de apoio
G.A. MacCormack – vocais de apoio

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