Black Sabbath - Sabbath Bloody Sabbath

Sabbath Bloody Sabbath

5º álbum de estúdio​

Fase

Ascensão das Trevas com Ozzy (1969–1978)

8.5

Nota média
de sites de crítica

Somando Peso e Psicodelia

“Sabbath Bloody Sabbath” é o quinto álbum do Black Sabbath, lançado em 1973. Como um mergulho na escuridão de riffs pesados e atmosferas densas, o álbum apresenta uma evolução no som da banda, mesclando o doom metal com experimentações mais progressivas.

A faixa-título, com seu riff icônico, tornou-se um marco da era, enquanto “Spiral Architect” traz uma vibe quase psicodélica, antecipando a veia mais complexa de trabalhos futuros. A luta interna da banda, marcada por desgaste e drogas, é palpável, mas o resultado é um dos álbuns mais refinados da carreira.

Destaques

1. Sabbath Bloody Sabbath
4. Sabbbra Cadabra
2. A National Acrobat

Menos ouvidas

7. Looking for Today
6. Who Are You?

Fatos interessantes

• Após a turnê de 1972-1973, a banda enfrentou bloqueios criativos e dificuldades devido ao uso de substâncias e fadiga. Inicialmente tentaram gravar em Los Angeles, mas retornaram a Londres para concluir o álbum. ​

• O tecladista Rick Wakeman, do Yes, contribuiu nas faixas “Sabbra Cadabra” e “Who Are You?”, usando o pseudônimo “Spock Wall”. ​

• Tony Iommi escondeu parcialmente o rosto na capa do álbum devido a um acidente ao aparar seu bigode, resultando em uma imagem enigmática. ​

• Este foi o primeiro álbum do Black Sabbath a receber críticas positivas da revista Rolling Stone, destacando sua evolução musical. ​

• Alcançou o 4º lugar nas paradas britânicas e o 11º nos EUA, consolidando a popularidade da banda. ​

• Faixas como “Sabbath Bloody Sabbath” e “Spiral Architect” são consideradas marcos na história do heavy metal, influenciando inúmeras bandas posteriores.

Produção

Black Sabbath

Mudança de line

Formação

Ozzy Osbourne – vocais (todas as faixas, exceto a 3), sintetizadores (faixas 5 e 6), pandeiro, palmas (faixa 7)
Tony Iommi – guitarras (todas as faixas), piano (faixas 3, 4 e 6), sintetizador (faixa 5), cravo (faixa 3), órgão (faixa 7), flauta (faixa 7), palmas (faixa 7), gaita de fole (faixa 8)
Geezer Butler – baixo (todas as faixas), sintetizador e Mellotron (faixa 6), palmas (faixa 7), ruído (faixa 8)
Bill Ward – bateria (todas as faixas, exceto a 3), bongôs (faixa 1), timbales (faixas 6 e 8), palmas (faixa 7)

Rick Wakeman – piano e Minimoog (faixa 4)
The Phantom Fiddlers – cordas (faixa 8)

Se gostou, também vai gostar de...

Rammstein - Reise
Metal

Rammstein – Reise, Reise

Rammstein em sua essência: riffs pesados e industriais com uma intensidade teatral. O álbum mistura crítica política com emoção crua, criando uma experiência sonora única e provocativa.

All That Remains - AntiFragile
Metal

All That Remains – AntiFragile

Antifragile mistura metalcore técnico com riffs melódicos e vocais contrastantes, mas falha em atingir a intensidade e autenticidade do metal verdadeiro.

Van Halen - A Different Kind of Truth
Hard rock

Van Halen – A Different Kind of Truth

David Lee Roth retorna, com Van Halen revisitando demos que misturam riffs pesados e solos épicos. A fórmula clássica ainda brilha, mas a sensação de déjà vu é forte. Um adeus respeitável.

Outros álbuns do mesmo ano

Led Zeppelin - Houses of the Holy
Art rock

Led Zeppelin – Houses of the Holy

Houses of the Holy é uma montanha-russa sonora, alternando entre rock pesado, baladas emocionais, reggae e até paródia, com uma diversidade impressionante.