Angra - Angels Cry

Angels Cry

1º álbum de estúdio​

Fase

Ascensão Mítica com André Matos (1993–1998)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Angels Cry: Quando o metal virou ópera

Se o Queen tivesse tomado uma overdose de Helloween nos anos 90, talvez tivesse parido algo parecido com Angels Cry. O Angra chega quebrando tudo com seu power metal sinfônico cheio de virtuosismo, ópera, música clássica e pitadas tropicais que não têm medo de soar grandiosas.

O álbum mistura velocidade e técnica com arranjos clássicos de arrepiar, como se o Iron Maiden decidisse frequentar aulas de conservatório em Viena. É dramático, teatral e absurdamente técnico, mas ainda assim cativante. Um cartão de visitas tão ambicioso que até hoje soa como a estreia de uma banda que queria dominar o mundo – e quase conseguiu.

Destaques

2 – Carry On
7 – Wuthering Heights (Kate Bush cover)
5 – Angels Cry

Menos ouvidas

8 – Lasting Child: Renaissance
7 – Evil Warning

Fatos interessantes

• Álbum de estreia do Angra, lançado em 1993, gravado na Alemanha e produzido por Charlie Bauerfeind.

• A faixa-título Angels Cry traz um trecho adaptado da peça “Caprice nº 24” de Paganini.

• A banda enfrentou problemas com a gravadora e quase precisou mudar o nome do álbum para evitar conflitos.

• A bateria do disco foi gravada por Alex Holzwarth (Rhapsody of Fire), pois o baterista Ricardo Confessori ainda não tinha entrado.

• “Carry On”, o maior hit da banda, virou hino e é presença obrigatória em qualquer show de metal brasileiro.

• As orquestrações e arranjos foram todos idealizados pelo guitarrista Rafael Bittencourt.

• O vocalista André Matos, com formação clássica, trouxe influências de ópera e música erudita às composições.

• O álbum foi extremamente bem recebido no Japão, país onde o Angra alcançou sucesso meteórico.

• Além de Paganini, há influências explícitas de Vivaldi e outros compositores clássicos nas transições instrumentais.

• Apesar do sucesso, o disco teve distribuição limitada no Brasil inicialmente, sendo muito mais reconhecido no exterior primeiro.

Produção

Charlie Bauerfeind, Sascha Paeth

Mudança de line

Primeira formação

Formação

André Matos – vocal principal, teclados, piano
Kiko Loureiro – guitarras solo e base
Rafael Bittencourt – guitarras base e solo
Luís Mariutti – baixo

Músicos convidados:
Alex Holzwarth – bateria, percussão (exceto na faixa 7)
Dirk Schlächter – guitarra solo na faixa 6
Kai Hansen – guitarra solo na faixa 6
Sascha Paeth – guitarras acústica e solo na faixa 6

Se gostou, também vai gostar de...

Shaman - Origins
Metal progressivo

Shaman – Origins

Origins é um mergulho conceitual do Shaman em suas raízes xamânicas, combinando power metal com elementos progressivos e étnicos.

Shaman - Ritual
Heavy metal

Shaman – Ritual

Estreia marcante do Shaman, Ritual combina power metal com influências étnicas e letras espirituais, destacando-se no cenário internacional.

Shaman - Reason
Heavy metal

Shaman – Reason

Reason aprofunda o power metal do Shaman com arranjos orquestrais, elementos étnicos e uma atmosfera introspectiva e madura.

Outros álbuns do mesmo ano

a-ha - Memorial Beach
Alternative Rock

a-ha – Memorial Beach

Melancolia épica, funk e drama cinematográfico, revelando o a-ha em sua fase mais ousada e criativa, à beira do caos.

INXS - Full Moon
Rock

INXS – Full Moon, Dirty Hearts

Rock sensual e baladas introspectivas, com a voz de Hutchence liderando uma produção polida e cheia de charme. Uma tentativa de se encaixar em um ercado dominado pelo grunge.