The Beach Boys - Still Cruisin'

Still Cruisin'

26º álbum de estúdio​

Era

Nostalgia e Anos Finais (1988–2012)

4.0

Nota média
de sites de crítica

Verão à deriva e hits reciclados

Este álbum soa como um “coletor de souvenirs” cinematográfico, amarrando sucessos (“Kokomo”) a retalhos de nostalgia (“I Get Around”, “California Girls”). A tentativa de reviver o frescor sessentista, temperada com reggae e new wave, tem seus momentos divertidos (“Somewhere Near Japan”, “Island Girl”), mas resvala no sonolento.

A produção parece mais uma colcha de retalhos: há energia ocasional, mas falta uma coesão sonora, marcado por arranjos sessentistas que soam mais covers do que criações novas. Em outras palavras: um passeio agradável, porém sem espírito.

Destaques

5 – Kokomo
6 – Wipe Out (com The Fat Boys)
2 – Somewhere Near Japan

Menos ouvidas

8 – I Get Around
9 – Wouldn’t It Be Nice

Fatos interessantes

• “Kokomo” foi o primeiro #1 da banda desde 1966, e impulsionou o álbum.

• “Still Cruisin’” incluía três sucessos clássicos usados em trilhas de filmes.

• Brian Wilson só aparece como produtor e pianista em “In My Car”, devido ao Dr. Eugene Landy.

• “Wipe Out” traz participação inusitada dos rappers The Fat Boys.

• O conceito inicial era reunir canções presentes em filmes, mas foi diluído com outras faixas.

• Apesar das críticas negativas, o álbum foi certificado Platina nos EUA.

• Foi ignorado nas reedições da Capitol em 2000–2001, permanecendo fora de catálogo.

• “Somewhere Near Japan” aborda drama pessoal inspirado na filha de John Phillips.

• Fãs destacam que músicas como “Island Girl” e “Make It Big” são “divertidas e sólidas” apesar da reputação.

Produção

Brian Wilson, Al Jardine, Terry Melcher, Tony Moran, Albert Calbrera, Gary Usher

Mudança de line

Brian Wilson teve participação limitada, devido à sua relação com o Dr. Eugene Landy, contribuindo apenas em “In My Car”

Formação

Mike Love – voz principal, vocais de harmonia e backing vocals
Al Jardine – voz principal, vocais de harmonia e backing vocals, guitarra
Carl Wilson – voz principal, vocais de harmonia e backing vocals, guitarra, teclados
Bruce Johnston – voz principal, vocais de harmonia e backing vocals, teclados, baixo elétrico
Brian Wilson – voz principal, vocais de harmonia e backing vocals, teclados e sintetizadores em “In My Car”

Músicos adicionais
The Fat Boys – rap em “Wipe Out”
Craig Trippand Fall – guitarra, baixo, mandolim
Rod Clark – baixo em “Kokomo”
Jeffrey Foskett – backing vocals em “Island Girl” e guitarra acústica em “Kokomo”
Keith Wechsler – bateria e teclados em “Still Cruisin”
Mike Kowalski – bateria em “Island Girl”
Vinnie Colaiuta – bateria em “In My Car”
Jim Keltner – bateria em “Somewhere Near Japan” e “Kokomo”
Van Dyke Parks – acordeão em “Kokomo”
Joel Peskin – sax em “Kokomo” e “Make It Big”
Chili con Charles; Milton, Mike e Vince Charles – percussão e steel drums em “Kokomo”
Joseph Brasler – guitarra em “In My Car”
James Grunke e Michael Bernard – programação de sintetizador

Se gostou, também vai gostar de...

The Police - Reggatta de Blanc
New Wave

The Police – Reggatta de Blanc

Reggae com atitude punk, refrões cósmicos e energia instrumental: o álbum em que The Police amadureceram e brilharam como banda única.

Bruce Springsteen - Lucky Town
Americana

Bruce Springsteen – Lucky Town

Lucky Town é mais intimista e direto que Human Touch, com uma sonoridade folk e rock clássico. Enquanto Human Touch é polido e pop, Lucky Town explora temas pessoais e emocionais, refletindo sobre paternidade e reflexões de vida.

Outros álbuns do mesmo ano

Tears for Fears - The Seeds of Love
Neo-psicodelia

Tears for Fears – The Seeds of Love

Ambição psicodélica, soul intenso e pop refinado: Tears for Fears cria seu álbum mais ousado e orgânico, misturando Beatles e jazz.

Strangeways - Walk in the Fire
AOR

Strangeways – Walk in the Fire

Guitarras vibrantes, refrãos grandiosos e brilho melódico: Walk in the Fire reafirma o Strangeways no panteão do AOR britânico.

The Doobie Brothers - Cycles
Boogie rock

The Doobie Brothers – Cycles

Cycles marca o retorno dos Doobie Brothers ao seu som clássico de rock boogie, com guitarras energéticas e uma vibe nostálgica dos anos 70.