Heavy metal, Metal progressivo

Fireworks

7.4

Nota média
de sites de crítica

A última dança da formação clássica

Fireworks é o álbum em que o Angra decidiu guardar a orquestra, desligar o berimbau e apostar num heavy metal mais direto, polido e radiofônico. Imagine o Queen voltando das férias com o Scorpions e você começa a sacar a vibe: menos progressivo, mais refrão de estádio, ainda com a classe técnica de sempre.

O disco soa como uma despedida sem saber que seria: a última obra da formação clássica, tentando equilibrar a identidade épica da banda com ambições mais comerciais. Mesmo menos ousado que seus antecessores, ainda guarda momentos brilhantes – como fogos de artifício que iluminam o céu antes do adeus.

Destaques

2 – Wings of Reality
5 – Lisbon
9 – Paradise

Menos ouvidas

8 – Speed
7 – Extreme Dream

Fatos interessantes

• Terceiro álbum de estúdio do Angra, lançado em 1998 e último com André Matos, Luís Mariutti e Ricardo Confessori.

• Produzido por Chris Tsangarides (Judas Priest, Black Sabbath), focando num som mais hard/heavy tradicional.

• A banda deixou de lado as influências brasileiras e clássicas, buscando um som mais acessível internacionalmente.

• “Wings of Reality” e “Lisbon” se tornaram faixas queridinhas dos fãs, especialmente ao vivo.

• Durante a gravação, tensões internas já indicavam o iminente rompimento da formação.

• O disco foi gravado na Inglaterra e reflete uma influência maior de bandas britânicas de hard rock.

• A música “Speed” é uma das mais rápidas da carreira do Angra, destacando o virtuosismo de Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt.

• A faixa “Gentle Change” mostra um lado mais introspectivo da banda, com arranjos suaves e melódicos.

• Após o lançamento, André Matos, Mariutti e Confessori deixaram a banda e formaram o Shaman.

• Apesar das mudanças, Fireworks foi bem recebido, especialmente na Europa e Japão.