ZZ Ward - Liberation

Liberation

Era

Maternidade e Autenticidade (2024–2025)

8..5

Nota média
de sites de crítica

Maternidade em Blues: O Renascimento de ZZ Ward

Imagine que Robert Johnson e Big Mama Thornton tivessem um filho musical que, entre uma troca de fraldas e outra, gravasse um álbum. Liberation é exatamente isso: uma fusão audaciosa de blues enraizado e a crueza da maternidade. ZZ Ward, novamente mãe, retorna às suas raízes bluesísticas com a intensidade de quem canta uma canção de ninar após uma noite sem dormir.

O álbum nasce dessa nova fase de sua vida, trazendo um frescor visceral às suas composições. Faixas como “Love Alive” evocam o espírito de Son House, enquanto “Naked In The Jungle” poderia ser a trilha sonora de uma aventura parental em território selvagem. Este álbum é uma celebração autêntica de suas influências, desde Howlin’ Wolf até Etta James, tudo isso embalado com a energia de quem acabou de trocar uma fralda suja.

Destaques

1. Mother
2. My Baby Left Me
3. I Have No One

Menos ouvidas

14. Next To You
13. Clairvoyant

Fatos interessantes

• O álbum representa um retorno significativo às raízes blues de ZZ Ward, incorporando influências de artistas como Howlin’ Wolf e Etta James.

• ZZ Ward assinou com a histórica Sun Records para este álbum, destacando-se como um momento definidor em sua carreira.

• “Liberation” combina músicas originais com covers de clássicos do blues, incluindo “My Baby Left Me” de Arthur “Big Boy” Crudup e “Grinnin’ in Your Face” de Son House.

• O álbum reflete a experiência de ZZ Ward com a maternidade, oferecendo uma perspectiva única sobre os desafios e triunfos da vida pessoal da artista.

• ZZ Ward colaborou com o produtor Ryan Spraker, conhecido por seu trabalho com artistas como Eli “Paperboy” Reed e Weezer, para dar vida à visão deste álbum.

• O álbum recebeu críticas positivas, sendo descrito como uma exploração ousada de empoderamento, autenticidade e autodescoberta.

• A música “Mother” serve como uma introdução poderosa ao álbum, combinando guitarras fortes, vocais intensos e piano, apresentando um estilo de blues moderno e refinado.

• O álbum inclui covers de músicas icônicas do blues, como “Dust My Broom” de Robert Johnson, “Sinner’s Prayer” de Lowell Fulson e “Cadillac Man” de Tommy Minga, mostrando a profundidade da influência do blues na música de ZZ Ward.

• Para promover “Liberation”, ZZ Ward embarcará em uma nova etapa de sua “Dirty Sun Tour” a partir de março de 2025, levando sua música aos fãs ao vivo.

Produção

Ryan Spraker

Mudança de line

Formação própria

Formação

ZZ Ward — vocais (todas as faixas), compositora (faixas 1, 5-8, 13-14)
Ryan Spraker — produtor (todas as faixas), compositor (faixas 1, 6-8, 13-14)

Se gostou, também vai gostar de...

Whitesnake - Come an' Get It
Blues rock

Whitesnake – Come an’ Get It

Hard rock poderoso com pitadas de blues: riffs marcantes, voz intensa e produção mais refinada, é o álbum que catapulta o Whitesnake no cenário 80’s.

Dire Straits - Dire Straits
Blues rock

Dire Straits – Dire Straits

Estreia refinada com blues rock minimalista, letras narrativas e a guitarra distinta de Knopfler, marcando o início promissor da banda.

Outros álbuns do mesmo ano

Orbit Culture - Death Above Life
Groove metal

Orbit Culture – Death Above Life

Metal melódico intenso, riffs densos e estética sombria; Death Above Life revela uma nova etapa ousada na evolução do Orbit Culture.

The Lumineers - Automatic
Folk

The Lumineers – Automatic

Lumineers mais cru e visceral: folk confessional, letras afiadas e um toque de caos emocional. Introspectivo, surpreendente e irresistível.