Wytch Hazel - V: Lamentations

V: Lamentations

5º álbum de estúdio​

Era

Ode do Lamento (2025–presente)

7.5

Nota média
de sites de crítica

Catedral de riffs e luz

Em V: Lamentations, a Wytch Hazel mistura com maestria épico hard rock setentista e melodias folk sacras, parecendo uma missa headbangue balançada por riffs que brilham como vitrais medievais. As guitarras do Colin e do Alex passeiam entre Thin Lizzy e Iron Maiden, com vocais folk que conferem um tempero folk-metal folk-metal autêntico.

O disco abre com “I Lament”, com sinceridade emocional — logo após saltamos com “Run the Race” e seus hooks diretos, remetendo aos melhores momentos de II: Sojourn. “The Citadel” traz atmosfera sombria e medieval, enquanto “Woven” e “Elements” mostram o lado mais leve e “ensolarado” da banda. O encerramento com “Heavy Load” se abre em “Healing Power”, finalizando o álbum com esperança e melodia edificante. Com produção refinada de Ed Turner, o álbum soa coeso e cheio de detalhes — apesar de alguns momentos menos marcantes no final, é um trabalho consistente, e talvez o mais acessível da banda até agora.

Destaques

3 – The Citadel
4 – Elements
8 – Woven

Menos ouvidas

7 – Elixir
9 – Heavy Load

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado remotamente e demorou mais devido à exaustão crônica e problemas vocais de Colin Hendra.

• Aaron Hay voltou após quase uma década afastado, reforçando o som clássico da banda.

• Inspirado em temas espirituais, o disco explora dualidades entre tristeza e esperança.

• “Woven” começou como improviso, depois meticulosamente regravado, com solo “heavenly” após trecho calmo.

• A produção instável foi orquestrada por Ed Turner, com gravações em Lancashire e mixagem em Leeds.

• Sucessor de IV: Sacrament (2023), que chegou ao topo das paradas de rock, embora classificado inesperadamente como gospel no Reino Unido.

• O refrão de “Run the Race” é “instantâneo e enérgico”, enquanto “Elements” evoca a trilha FM dos anos 70.

• A turnê inclui abertura para Michael Schenker na “My Years With UFO UK tour” a partir de maio de 2025.

Produção

Ed Turner

Mudança de line

O baterista Jack Spencer saiu e Aaron Hay retornou — sendo este membro original da banda. A mudança trouxe de volta o estilo rítmico mais autêntico da fase inicial, resgatando a energia dos primeiros trabalhos.

Formação

Colin Hendra – voz, guitarra
Alex Haslam – guitarra
Andrew Shackleton – baixo elétrico
Aaron Hay – bateria

Se gostou, também vai gostar de...

Aerosmith - Pump
Glam metal

Aerosmith – Pump

Com uma produção afiada, o álbum equilibra malícia e maturidade. Hits como “Love in an Elevator” mostram a banda no auge.

Kiss - Dynasty
Disco

Kiss – Dynasty

Hard rock com alma disco: riffs marcantes, batidas pop e Ace Frehley em destaque, num álbum de transição que polarizou fãs.

Ozzy Osbourne - Scream
Hard rock

Ozzy Osbourne – Scream

Riffs poderosos, produção polida e o vigor de Gus G.: Scream traz um Ozzy renovado sem perder a crueza do metal clássico.

Outros álbuns do mesmo ano

Sleep Token - Even in Arcadia
Djent

Sleep Token – Even in Arcadia

Jornada sonora que mistura gêneros e explora a dualidade entre identidade e fama, mantendo a essência enigmática do Sleep Token.

The Darkness - Dreams on Toast
Glam rock

The Darkness – Dreams on Toast

Riffs épicos, humor irreverente e uma pitada de vulnerabilidade. O álbum traz influências de Queen e AC/DC, com letras autocríticas e uma teatralidade única.