Travis - The Man Who

The Man Who

2º álbum de estúdio​

Fase

Melancolia Millênial e Ascensão Global (1999–2001)

7.2

Nota média
de sites de crítica

O britpop que amadureceu em domingo

Em The Man Who, Travis mergulha de cabeça em um tom introspectivo, trocando o rock cru de Good Feeling por melodias melancólicas e suaves, embaladas por arranjos elegantes.

A produção de Nigel Godrich confere atmosfera diáfana – teclados discretos, toques de sitar e campainhas são como brisa tocando o álbum de forma sutil. Fran Healy, com seu timbre doce e contido, lembra um Thom Yorke mais calmo, mas sem o peso existencial do Radiohead. As músicas evoluem como domingos preguiçosos, alcançando emoção sem escancarar drama. Grande influência para o britpop tardio e referência para bandas como Coldplay, o disco equilibra tristeza e esperança em doses exatas, criando um “hangover” pós‑Britpop delicioso.

Destaques

2 – Driftwood
7 – Why Does It Always Rain on Me?
1 – Writing to Reach You

Menos ouvidas

9 – She’s So Strange
10 – Slide Show

Fatos interessantes

• O título vem do livro The Man Who Mistook His Wife for a Hat, de Oliver Sacks.

• O encarte dedica-se a Stanley Kubrick — falecido pouco antes do lançamento.

• A faixa “Driftwood” tem letras escritas ainda em 1993–96.

• O single “Why Does It Always Rain on Me?” ganhou vida ao chover durante o Glastonbury 1999 exatamente no início da música.

• Nigel Godrich, produtor de OK Computer, dá ao disco um ar sofisticado e espaçoso.

• Ganhou o Brit Award de Melhor Álbum Britânico em 2000.

• Foi eleito Best Album of 1999 pela revista Select.

• Foto da capa foi feita num campo nevado, reforçando o clima invernal e contemplativo.

• Vendeu cerca de 3,5 milhões de cópias no mundo todo.

Produção

Nigel Godrich, Ian Grimble, Mike Hedges

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Fran Healy – voz, guitarra, piano, harmônica
Dougie Payne – baixo, vocais de apoio
Andy Dunlop – guitarra
Neil Primrose – bateria, percussão

Músicos adicionais
Sally Herbert – arranjo de cordas (faixas 2 e 10)
Sarah Willson – cello (faixa 7)

Se gostou, também vai gostar de...

Caetano Veloso - Cê
MPB

Caetano Veloso – Cê

Caetano mergulha no rock alternativo com letras provocativas e arranjos minimalistas, marcando uma ousada reinvenção artística.

Kings of Leon - Can We Please Have Fun
Indie

Kings of Leon – Can We Please Have Fun

Kings of Leon trocam o garage rock por grooves funkeados e psicodelia, soando como uma jam entre Tame Impala e The National. Uma reinvenção ousada e vibrante!

Outros álbuns do mesmo ano

Savage Garden - Affirmation
Pop

Savage Garden – Affirmation

Pop dos anos 90 em sua forma mais pura: melódico, previsível e viciante. Açucarado, sim, mas com uma produção impecável e refrãos inesquecíveis.

Silverchair - Neon Ballroom
Rock

Silverchair – Neon Ballroom

“Neon Ballroom” marca a transição de Silverchair, que finalmente encontra seu som, com baladas marcantes como “Ana’s Song” e “Miss You Love”.