The Smiths - Meat Is Murder

Meat Is Murder

2º álbum de estúdio​

Fase

Ascensão Melancólica (1984-1985)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Os Smiths Pegam Pesado (E Viram Veganos)

Se The Smiths fosse uma dieta, Meat Is Murder seria aquela fase vegana radical que todo mundo já teve ou julgou alguém por ter. Morrissey e companhia largaram a melancolia mais romântica do debut e partiram para um som mais afiado, com letras de crítica social e política.

A guitarra de Johnny Marr está mais experimental, flertando com funk (Barbarism Begins at Home tem um baixo que ficaria confortável num álbum do Talking Heads), enquanto That Joke Isn’t Funny Anymore traz o drama melancólico de sempre. A faixa-título é um sermão sonoro sobre o horror da indústria da carne, e o disco todo tem um tom mais raivoso e urgente. Não tem os hits instantâneos de The Queen Is Dead, mas é um disco essencial para entender o lado mais feroz dos Smiths.

Destaques

7. Well I Wonder
1. The Headmaster Ritual
3. I Want the One I Can’t Have

Menos ouvidas

9. Meat Is Murder
4. What She Said

Fatos interessantes

• Após o álbum de estreia em 1984, Morrissey e Johnny Marr decidiram produzir Meat Is Murder por conta própria, com assistência do engenheiro Stephen Street. ​

• O álbum apresenta um tom mais político que seu predecessor, abordando temas como vegetarianismo na faixa-título e críticas à punição corporal em “The Headmaster Ritual”. ​

• Os Smiths exploraram novas sonoridades, incorporando elementos de rockabilly em “Rusholme Ruffians” e funk em “Barbarism Begins at Home”. ​

• A capa do álbum exibe uma fotografia de um fuzileiro naval americano no Vietnã, com a inscrição original no capacete alterada de “Make War Not Love” para “Meat Is Murder”. ​

• Meat Is Murder foi o único álbum de estúdio dos Smiths a alcançar o primeiro lugar na parada de álbuns do Reino Unido, permanecendo por treze semanas. ​

• Johnny Marr, guitarrista da banda, adotou o vegetarianismo após a criação da faixa-título, afirmando que não seria correto tocar a música sem ser vegetariano. ​

• Em 2003, a revista Rolling Stone classificou o álbum na 295ª posição em sua lista dos “500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos”. ​

• A versão norte-americana do álbum incluiu a faixa “How Soon Is Now?”, que se tornou um dos maiores sucessos da banda.

Produção

The Smiths

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Morrissey – vocais
Johnny Marr – guitarras, piano, slide guitar (“That Joke Isn’t Funny Anymore”), efeitos sonoros (“Well I Wonder”)
Andy Rourke – baixo
Mike Joyce – bateria, tamborim, congas

Se gostou, também vai gostar de...

Morrissey - Years of Refusal
Indie rock

Morrissey – Years of Refusal

Guitarras intensas e letras afiadas marcam o álbum mais enérgico de Morrissey desde os anos 90, combinando vigor e emoção.

Silverchair - Diorama
Rock

Silverchair – Diorama

Uma fusão ousada de rock, ópera e experimentação, com vocais poderosos e instrumentação épica que redefine o som da banda.

Lifehouse - Goodbye Kanan (EP)
Rock

Lifehouse – Goodbye Kanan (EP)

EP alt-rock reflexivo: guitarras limpas e vocais emotivos culminam em clímax surpreendente no título “Goodbye Kanan”.

Outros álbuns do mesmo ano

INXS - Listen Like Thieves
New Wave

INXS – Listen Like Thieves

Rock, funk e soul com a sensualidade de Michael Hutchence, entregando uma sonoridade única e cheia de atitude, como em “What You Need”.

Supertramp - Brother Where You Bound
Pop Rock

Supertramp – Brother Where You Bound

Supertramp retorna ao prog-rock com riffs densos, letras sobre Guerra Fria e uma faixa-título de 16 min que mistura Orwell e Gilmour em clima épico.

Marillion - Misplaced Childhood
Neo‑prog

Marillion – Misplaced Childhood

Conceito prog envolvente com hits inesquecíveis. Emocional e acessível, redefiniu o neo‑prog com sofisticação pop.