The Lemonheads - Love Chant

Love Chant

11º álbum de estúdio​

Era

Renascimento Tropical & Reconexão (2025)

7.6

Nota média
de sites de crítica

O retorno com um sorriso melódico

Após anos de silêncio no que diz respeito a composições originais, The Lemonheads voltam em Love Chant com uma pegada familiar e, ao mesmo tempo, renovada. A energia “college rock” e os ganchos melódicos que marcaram seus anos 90 estão lá, mas agora temperados por um Evan Dando mais maduro — que escreveu e gravou no Brasil, com colaboradores de peso (J Mascis, Juliana Hatfield etc).

Sons de guitarra ainda brilham, mas há passagens mais contidas, quase reflexivas (“The Key of Victory”), contrapostas com faixas mais rápidas e diretas como “In The Margin”. A produção de Apollo Nove confere um toque internacional e um pouco mais de variedade de texturas — o que faz o disco parecer tanto um “retorno às raízes” quanto um “novo capítulo”.

O título‑faixa e outras (“Love Chant”, “Cell Phone Blues”) mostram Dando revisitando temas de tempo, mudança e conexão humana em meio à tecnologia. Em resumo: o álbum soa como um velho amigo que reaparece não para repetir o que foi, mas para dizer “ei, ainda tenho algo para dizer”.

Destaques

2 – Deep End
3 – In the Margin
10 – The Key of Victory

Menos ouvidas

1 – 58 Second Song
9 – Love Chant

Fatos interessantes

• É o primeiro álbum de composições originais da banda desde 2006.

• Foi gravado em grande parte em São Paulo, Brasil.

• Conta com colaborações de J Mascis e Juliana Hatfield.

• A faixa “In The Margin” foi descrita por Dando como “como uma vingança de estudante da 8ª série”.

• O produtor Apollo Nove é multi-instrumentista brasileiro.

• A faixa “Wild Thing” tem co-escrita de Adam Green (do The Moldy Peaches).

• Apesar do nome “58 Second Song”, a faixa dura mais de 3 minutos.

• O álbum marca um retorno artístico de Evan Dando após um hiato criativo.

• Algumas letras abordam a solidão e o uso excessivo de tecnologia.

• A estética visual do álbum foi inspirada em pôsteres de filmes psicodélicos dos anos 70.

Produção

Apollo Nove (multi‑instrumentista brasileiro)

Mudança de line

Comparado ao álbum anterior de material original (o auto‑intitulado de 2006), a formação retorna com Evan Dando como único membro constante (como sempre), mas com novos colaboradores e músicos de apoio. A mudança central é que Dando agora grava em grande parte no Brasil (onde se mudou) e conta com músicos convidados em vez de uma “formação fixa” tradicional.

Formação

Evan Dando – voz, guitarra principal
Farley Glavin – baixo, guitarra adicional
John Kent – bateria

Músicos adicionais
J Mascis – guitarra solo convidado
Juliana Hatfield – backing vocals / colaboração
Tom Morgan – co‑compositor em faixa(s)
Nick Saloman – músico convidado (“Roky” faixa) Erin Rae – vozes/harmonias em “The Key of Victory”

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