Soando como uma continuação natural de Crash of the Crown, o álbum mistura a precisão prog que consagrou a banda com ganchos melódicos afiados. As faixas são curtas, pulsantes — como “Build and Destroy” com sua pegada quase sci‑fi e solo sintético — lembrando um Pink Floyd moderno com atitude roqueira.

“Everybody Raise a Glass” evoca um musical dos anos 40, já “Blue Eyed Raven” ganha vida com violões acústicos e toques latinos; e “We Lost the Wheel Again” tem aquele fervor energético que poderia caber num track perdido do The Who. A produção de Evankovich mantém tudo limpo e vibrante, focando na união vocal e na economia de tempo — nenhuma faixa passa dos quatro minutos, o que dá agilidade ao conjunto. É um registro fluido, divertido e prog de alma clássica, sem soar inflado.

Tommy Shaw – violão, guitarra, mandolim, vocais
James “Young” – guitarra elétrica, vocais
Chuck Panozzo – baixo elétrico, vocais
Todd Sucherman – bateria, percussão
Lawrence Gowan – piano, órgão B3, sintetizadores, Mellotron, harmonium, vocais
Will Evankovich – violões, guitarra elétrica, mandolim, gaita, sintetizadores, vocais
Terry Gowan – baixo elétrico, contrabaixo, vocais

Músicos adicionais
Alan Hertz – mixagem, engenharia
Scott Rottler, Austin Brown – engenharia
Ted Jensen – masterização
Stevie Blacke – arranjos de cordas (faixas 6, 8, 9, 11)
Jeff Coffin – solo de clarinete (faixa 9)
Aubrey Haynie – solo de violino (faixa 8)