Ao Vivo, Clássica

The Journey and the Labyrinth

7.8

Nota média
de sites de crítica

Lúcidos ecos de Dowland

Este álbum ao vivo é uma viagem sonora que mistura o medievo e o moderno com a genialidade de Sting e a delicadeza de Karamazov. Imagine um recital íntimo em uma catedral antiga, onde as notas de alaúde ecoam como sussurros ancestrais — e de repente, você reconhece “Message in a Bottle” transformada num lamento renascentista.

O repertório de John Dowland ganha vida, com Sting narrando cartas e emoções, criando uma ponte entre séculos. Há algo de mágico em ouvir “Hellhound on My Trail” em um registro histórico, como se Blues e Renascentismo se reconhecessem num labirinto de melodias. É um disco que flutua entre a contemplação e a reinvenção.

Local

St. Luke’s Church, Londres, com filmagens também em Lake House (Windlshire, Inglaterra) e jardins italianos.

Turnê

Recital/documentário filmado ao vivo com performances e bastidores

Destaques

1 – Flow My Tears (Lachrimae)
2 – The Lowest Trees Have Tops
8 – Message in a Bottle

Menos ouvidas

3 – Fantasy
5 – Have You Seen the Bright Lily Grow

Fatos interessantes

• O álbum ao vivo acompanha um DVD documental com ensaios e performances em uma igreja histórica

• “Message in a Bottle” aparece em arranjo para alaúde, reinventado no estilo renascentista

• Inclui uma versão de “Hellhound on My Trail”, blues de Robert Johnson, em contexto completamente diferente

• Sting recita cartas de John Dowland em trechos do DVD, juntando narrativa histórica à música

• A gravação foi feita na St. Luke’s Church, em Londres, com belas cenas em local histórico e jardins (DVD)

• Edin Karamazov, lutenista talentoso, colabora de forma intensa com Sting, ambos em pé de igualdade

• O DVD inclui discussões com musicólogos sobre a relevância de Dowland hoje

• O álbum revive a colaboração iniciada em Songs from the Labyrinth (2006), mas agora ao vivo e com repertório ampliado