Squid - Cowards

Cowards

3º álbum de estúdio​

Fase

Natureza Humana e Horror Social (2025–presente)

8.2

Nota média
de sites de crítica

Psicose musical com cravo e sangue

Em Cowards, o Squid expande sua identidade sonora com uma pegada ainda mais experimental e sombria. O álbum é uma série de relatos inquietantes sobre cultos, psicopatas e canibais, mas ao invés de se concentrar no gore, a banda foca na psicologia do mal, criando uma atmosfera bizarra e perturbadora.

Musicamente, eles misturam post-punk furioso com momentos progressivos e arranjos imprevisíveis, como o uso de cravo e cordas dramáticas. A mistura de caos e beleza nas composições é uma tentativa de explorar o lado mais sombrio da humanidade, sem jamais perder o ritmo dançante e intrigante que caracteriza sua sonoridade.

Destaques

1. Crispy Skin
2. Building 650
6. Cro-Magnon Man

Menos ouvidas

9. Well Met (Fingers Through the Fence)
5. Fieldworks II

Fatos interessantes

• A banda se afasta de seu som post-punk inicial, criando uma obra complexa e detalhada sem ser excessivamente indulgente.

• O álbum aborda temas como cultos, apatia e a linha tênue entre o certo e o errado, oferecendo uma reflexão sobre a natureza humana.

• Contou com contribuições de artistas como Clarissa Connelly, Tony Njoku, Rosa Brook (da banda Pozi), o percussionista Zands Duggan e o Ruisi Quartet, enriquecendo a sonoridade do álbum.

• A faixa “Crispy Skin” foi inspirada no romance distópico “Tender Is The Flesh”, que explora a canibalismo em uma sociedade futurista, refletindo sobre dilemas morais em situações extremas.

• Cowards foi lançado em 7 de fevereiro de 2025, e a banda iniciou uma turnê europeia para promover o álbum, incluindo apresentações em cidades como Liverpool, Manchester, Glasgow, Paris, Colônia, Berlim, Amsterdã e Londres.

Produção

Marta Salogni, Dan Carey

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Louis Borlase – guitarra, baixo, vocais
Ollie Judge – bateria, vocais principais
Arthur Leadbetter – teclados
Laurie Nankivell – baixo, metais, percussão
Anton Pearson – guitarra, baixo, vocais, percussão

Ruisi Quartet – cordas (faixas 1–6, 8, 9)
Alessandro Ruisi – violino
Venetia Jollands – violino
Luba Tunnicliffe – viola
Max Ruisi – violoncelo
Zands Duggan – percussão adicional (faixas 1–3, 5–9)
Rosa Brook – vozes adicionais (faixas 1, 3, 5, 7, 9)
Tony Njoku – vozes adicionais (faixas 1, 3, 5, 7, 9)
Clarissa Connelly – vozes adicionais (faixa 6)
Chris Dowding – flugelhorn (faixas 7, 9)

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