Slipknot - We Are Not Your Kind

We Are Not Your Kind

6º álbum de estúdio​

Fase

Luto e Renascimento (2014–2019)

7.4

Nota média
de sites de crítica

A metamorfose do metal

Em We Are Not Your Kind, o Slipknot mergulha em um abismo sonoro, combinando sua fúria característica com uma ousadia experimental rara. O álbum transita entre a brutalidade de faixas como “Red Flag” e a estranheza quase teatral de “Spiders”, mostrando uma banda disposta a desafiar suas próprias fronteiras.

A produção de Greg Fidelman destaca a densidade sonora e a complexidade das composições, enquanto as letras de Corey Taylor exploram temas sombrios e introspectivos. É um disco que exige múltiplas audições, revelando camadas e nuances a cada vez. Mais do que um retorno às raízes, é uma reinvenção que solidifica o Slipknot como uma das bandas mais inovadoras do metal contemporâneo.

Destaques

2 – Unsainted
5 – Nero Forte
14 – Solway Firth

Menos ouvidas

4 – Death Because of Death
9 – What’s Next

Fatos interessantes

• O título do álbum é retirado da letra da música “All Out Life”, lançada como single independente em 2018.

• “We Are Not Your Kind” estreou em primeiro lugar na Billboard 200 e no UK Albums Chart, sendo o primeiro número 1 da banda no Reino Unido em 18 anos.

• A faixa “Unsainted” conta com a participação do Angel City Chorale, adicionando uma dimensão coral à música.

• O álbum foi gravado no EastWest Studios, em Hollywood, conhecido por abrigar gravações de artistas como Frank Sinatra e Metallica.

• A identidade de Michael Pfaff, o novo percussionista, foi mantida em segredo por meses, alimentando teorias entre os fãs.

• A música “Spiders” destaca-se por seu piano sombrio e atmosfera inquietante, contrastando com o peso das demais faixas.

• Críticos elogiaram o álbum como um dos mais experimentais da carreira do Slipknot, comparando-o ao clássico “Iowa”.

• “We Are Not Your Kind” foi eleito o melhor álbum de metal de 2019 por publicações como Kerrang! e Loudwire.

• A turnê do álbum foi interrompida pela pandemia de COVID-19, impactando a promoção do disco.

• O álbum apresenta influências de gêneros como industrial, eletrônico e progressivo, expandindo o som tradicional da banda.

Produção

Greg Fidelman

Mudança de line

O percussionista Chris Fehn foi demitido após processar a banda por questões financeiras. Ele foi substituído por Michael Pfaff, cuja identidade permaneceu secreta por um tempo, gerando especulações entre os fãs.

Formação

Corey Taylor – vocais
Jim Root – guitarra
Mick Thomson – guitarra
Alessandro Venturella – baixo
Jay Weinberg – bateria
Shawn “Clown” Crahan – percussão
Sid Wilson – turntables
Craig Jones – samples e teclado

Músicos adicionais
Michael Pfaff (conhecido como “Tortilla Man”) – percussão adicional

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