Slipknot - The End

The End, So Far

7º álbum de estúdio​

Fase

Fragmentos Finais (2022–2023)

6.8

Nota média
de sites de crítica

Entre o peso e a introspecção

The End, So Far é o Slipknot em sua fase de metamorfose: ainda feroz, mas mais introspectivo. A abertura com “Adderall” surpreende com uma vibe quase etérea, antes de mergulhar em faixas como “The Dying Song (Time to Sing)” que resgatam o peso característico da banda.

O álbum oscila entre a brutalidade e momentos de experimentação, refletindo uma banda que não teme explorar novas texturas sonoras. Embora nem todas as incursões sejam bem-sucedidas, a ousadia em desafiar expectativas mostra um Slipknot disposto a evoluir sem perder sua essência.

Destaques

3 – The Chapeltown Rag
4 – Yen
2 – The Dying Song (Time to Sing)

Menos ouvidas

1 – Adderall
12 – Finale

Fatos interessantes

• “The End, So Far” é o último álbum da banda lançado pela Roadrunner Records, encerrando uma parceria iniciada em 1998.

• A faixa de abertura, “Adderall”, apresenta uma sonoridade mais suave e atmosférica, contrastando com o peso habitual da banda.

• O álbum é dedicado ao ex-baterista Joey Jordison, que faleceu em julho de 2021.

• As edições em vinil e cassete foram lançadas com o título incorreto “The End, For Now…”, devido a um erro de impressão.

• Michael Pfaff, inicialmente conhecido apenas como “Tortilla Man”, teve sua identidade revelada oficialmente em março de 2022.

• O álbum estreou em segundo lugar na Billboard 200, sendo o primeiro desde 2004 a não alcançar o topo da parada nos EUA.

• A produção ficou a cargo de Joe Barresi, conhecido por seu trabalho com bandas como Avenged Sevenfold e Tool.

• A faixa “Yen” destaca-se por sua abordagem mais melódica, evidenciando a versatilidade vocal de Corey Taylor.

• “The End, So Far” é o álbum de estúdio mais curto da banda até o momento, com 57 minutos e 31 segundos de duração.

• A sonoridade do álbum reflete uma banda em transição, equilibrando elementos clássicos com novas experimentações.

Produção

Slipknot, Joe Barresi

Mudança de line

O percussionista Michael Pfaff (conhecido como “Tortilla Man”) entrou oficialmente na banda, marcando sua estreia em estúdio com este álbum. Já o baterista Jay Weinberg e o tecladista Craig Jones participaram pela última vez, saindo em novembro e junho de 2023, respectivamente. As saídas ocorreram após o lançamento do álbum, encerrando suas contribuições com a banda.

Formação

Corey Taylor – vocal principal
Mick Thomson – guitarras
Jim Root – guitarras
Alessandro Venturella – baixo, piano
Jay Weinberg – bateria, percussão
Michael Pfaff – percussão customizada, vocais de apoio
Shawn “Clown” Crahan – percussão customizada, vocais de apoio, direção de arte, fotografia
Sid Wilson – toca-discos, teclados
Craig “133” Jones – samples, mídia, teclados

Músicos adicionais
Jennifer Prim – coral (faixas 1, 6, 12)
Jahna Perricone – coral (faixas 1, 6, 12)
Andrew Koch – coral (faixas 1, 6, 12)
Carmen Sicherman – coral (faixas 1, 6, 12)
Brian Wold – coral (faixas 1, 6, 12)
Kat Green – coral (faixas 1, 6, 12)
Gordon Glor – coral (faixas 1, 6, 12)
Stacy Young – coral (faixas 1, 6, 12)
John DeMartini – coral (faixas 1, 6, 12)
Grainne Ward – coral (faixas 1, 6, 12)
Lon Fiala – coral (faixas 1, 6, 12)
Nicole Scates – coral (faixas 1, 6, 12)
Carmel Simmons – coral (faixas 1, 6, 12)

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