Scorpions - Face the Heat

Face the Heat

12º álbum de estúdio​

Fase

Os Estranhos Anos 90 (1990-1999)

5.9

Nota média
de sites de crítica

Scorpions na Encruzilhada dos Anos 90

“Face the Heat” (1993) marca os Scorpions em uma fase de transição, abraçando as tendências da época, sem perder o toque clássico da banda. Com “Alien Nation”, eles incorporam um comentário político sobre a reunificação da Alemanha, e faixas como “Under the Same Sun” apostam em um hard rock mais moderno.

As guitarras poderosas e a energia de Klaus Meine continuam presentes, mas a produção de Bruce Fairbairn trouxe uma vibe mais polida, se distanciando do som cru de discos anteriores. Comparado com “Crazy World”, o álbum é mais focado nas influências da era grunge e hard rock da década de 90, mas ainda com aquele tempero único dos Scorpions.

Destaques

4. Under the Same Sun
1. Alien Nation
2. No Pain No Gain

Menos ouvidas

10. Nightmare Avenue
9. Ship of Fools

Fatos interessantes

• “Face the Heat” é o primeiro álbum com o baixista Ralph Rieckermann, substituindo Francis Buchholz, que deixou a banda devido a desentendimentos financeiros. ​

• A gravação foi feita de forma analógica, buscando um som mais pesado e cru, mas a conversão para o formato digital resultou em perda de qualidade sonora, deixando a banda insatisfeita. ​

• O álbum reflete a tentativa dos Scorpions de se adaptar ao cenário musical dos anos 90, incorporando elementos do grunge e do metal alternativo. ​

• A faixa “Alien Nation” aborda a reunificação da Alemanha, refletindo sobre a alienação social e política do período pós-Guerra Fria. ​

• Este foi o último álbum com o baterista Herman Rarebell, que não participou do processo criativo devido à perda de interesse após o álbum anterior. ​

• A balada “Under the Same Sun” foi coescrita com Mark Hudson, conhecido por seu trabalho com Aerosmith e Ozzy Osbourne. ​

• Foram lançados quatro singles: “Alien Nation”, “Woman”, “Under the Same Sun” e “No Pain No Gain”, todos acompanhados de videoclipes. ​

• A “Face the Heat Tour” percorreu Europa, América do Norte, Japão, Singapura e cinco países da América Latina, totalizando mais de 90 apresentações. ​

• Apesar de críticas mistas, o álbum vendeu mais de 1,8 milhão de cópias, garantindo aos Scorpions o prêmio de Artista Alemão Mais Vendido de 1993 no World Music Awards.

Produção

Bruce Fairbairn, Scorpions

Mudança de line

Ralph Rieckermann entrou no lugar de Francis Buchholz, no baixo

Formação

Klaus Meine – vocais principais, vocais de apoio, arranjos em “Woman”
Rudolf Schenker – guitarra base, guitarra solo, sitar, EBow, vocais de apoio
Matthias Jabs – guitarra solo, guitarra base, talk box
Herman Rarebell – bateria, percussão
Ralph Rieckermann – baixo

John Webster – teclados
Luke Herzog – teclados adicionais em “Woman” e “Lonely Nights”, arranjos em “Woman”
Helen Donath – voz operática em “Ship of Fools”
Rhian Gittins – voz feminina em “Nightmare Avenue”
Paul Laine, Mark LaFrance – vocais de apoio
Bruce Fairbairn, Mark Hudson – vocais de apoio em “Under the Same Sun”

Se gostou, também vai gostar de...

Europe - The Final Countdown
Glam metal

Europe – The Final Countdown

Glam metal e sintetizadores, criando um som épico e romântico. O riff de teclado icônico da faixa título e estilo de estádio fazem dele um clássico. O clássico do Europe.

Guns N' Roses - Chinese Democracy
Hard rock

Guns N’ Roses – Chinese Democracy

Hard rock, industrial e ambição desmedida: Chinese Democracy é o épico obsessivo de Axl Rose, tão grandioso quanto caótico, lançado depois de 15 anos de gaveta.

Aerosmith - Rocks
Hard rock

Aerosmith – Rocks

O Aerosmith entrega um dos álbuns mais pesados e influentes do hard rock. Sem firulas, apenas rock direto na veia.

Outros álbuns do mesmo ano

Angra - Angels Cry
Metal progressivo

Angra – Angels Cry

Virtuosismo, drama e velocidade se encontram em Angels Cry, o disco de estréia que catapultou o Angra como referência mundial no power metal clássico e teatral.

Aerosmith - Get a Grip
Glam metal

Aerosmith – Get a Grip

Baladas poderosas e riffs marcantes definem este disco. O Aerosmith domina as paradas e conquista dois Grammys.

Dio - Strange Highways
Heavy metal

Dio – Strange Highways

Dio mais sombrio e introspectivo, com riffs pesados e letras existenciais, misturando a agressividade de “Dehumanizer”, do Sabbath, com sua essência única.