Rod Stewart - A Spanner in the Works

A Spanner in the Works

17º álbum de estúdio​

Fase

Reinvenção e Influências Contemporâneas (1988–2001)

6.0

Nota média
de sites de crítica

Entre covers e confissões

Lançado em 29 de maio de 1995, A Spanner in the Works marca o 17º álbum de estúdio de Rod Stewart, encerrando um hiato de quatro anos desde seu último trabalho de estúdio. Com uma abordagem mais introspectiva, o álbum apresenta uma combinação de covers e composições próprias, destacando-se faixas como “Leave Virginia Alone”, escrita por Tom Petty, e “Purple Heather”, uma adaptação de uma canção tradicional escocesa.

A produção contou com nomes renomados como Trevor Horn e Bernard Edwards, e músicos como Billy Preston e Paulinho da Costa contribuíram para a riqueza sonora do álbum. Embora tenha alcançado a 4ª posição no UK Albums Chart e recebido certificação de ouro no Reino Unido, o álbum teve desempenho mais modesto nos EUA, atingindo a 35ª posição na Billboard 200 e recebendo certificação de ouro pela RIAA.

Destaques

3 – Leave Virginia Alone
12 – Purple Heather
8 – Muddy, Sam and Otis

Menos ouvidas

4 – Sweetheart Like You
9 – Hang on St. Christopher

Fatos interessantes

• “Leave Virginia Alone”, escrita por Tom Petty, foi originalmente descartada de seu álbum Wildflowers e posteriormente gravada por Stewart.

• “Purple Heather” é uma adaptação de “Wild Mountain Thyme”, uma canção tradicional escocesa, e contou com a participação do coral Glasgow Gaelic Music Association.

• A faixa “Muddy, Sam and Otis” é uma homenagem a Muddy Waters, Sam Cooke e Otis Redding, influências significativas na carreira de Stewart.

• O álbum inclui covers de artistas como Bob Dylan (“Sweetheart Like You”) e Tom Waits (“Hang on St. Christopher”).

• A produção envolveu diversos produtores renomados, incluindo Trevor Horn, James Newton-Howard e Bernard Edwards.

• Participações de músicos como Billy Preston (órgão Hammond) e Paulinho da Costa (percussão) enriquecem o som do álbum.

• “You’re the Star” alcançou a 19ª posição no UK Singles Chart, sendo um dos singles de destaque do álbum.

• O álbum foi gravado em diversos estúdios, incluindo Woodstock House Co. na Irlanda e Ocean Way Recording em Los Angeles.

• Com 57 minutos de duração, é um dos álbuns mais longos da discografia de Stewart.

• O álbum recebeu críticas mistas, com alguns considerando-o um retorno inspirado, enquanto outros apontaram a predominância de covers como um ponto fraco.

Produção

Trevor Horn, Rod Stewart, James Newton-Howard, Michael Ostin, Lenny Waronker, Bernard Edwards, Andy Taylor

Mudança de line

Formação

Rod Stewart – vocais principais, vocais de apoio (5), arranjos (12)
Kevin Savigar – teclados (1–12), baixo (5, 8), arranjos de cordas e regência (7, 11), sanfona (12)
Eric Caudieux – programação (1)
Mike Higham – programação (1, 2, 4, 5, 8, 9), manipulação digital (1, 2, 4, 5, 8, 9), teclados (2, 8), baixo (8)
Trevor Horn – programação (1, 2, 4, 5, 8, 9), manipulação digital (1, 2, 4, 5, 8, 9), baixo (1), vocais de apoio (1)
Jamie Muhoberac – teclados (2), solo de piano acústico (9), percussão (9)
James Newton Howard – teclados (3)
Martin O’Conner – acordeão (6)
Billy Preston – órgão Hammond (11)
Jeff Golub – guitarras (1, 3, 4, 6, 8, 12), guitarra elétrica (9)
Robin LeMesurier – guitarras (1, 6, 7, 10, 11), solo de guitarra (4)
Tim Pierce – guitarras (1, 2, 5, 8)
David Lindley – bouzouki (1)
Don Teschner – bandolim (1, 6), violino (6)
Davey Johnstone – guitarras (3), bandolim (3)
Jim Cregan – guitarra (5)
Dónal Lunny – bouzouki (6, 12)
Michael Landau – guitarras (7)
Andy Taylor – guitarras (7, 10, 11)
Lol Creme – guitarra elétrica (9)
Guy Pratt – violão (9), baixo (9)
Stephen Lipson – baixo (2, 4), guitarras (4)
Leland Sklar – baixo (3)
Carmine Rojas – baixo (6, 12)
Bernard Edwards – baixo (7, 10, 11)
David Palmer – bateria (1, 4, 6, 7, 8, 10, 11, 12)
Paul Robinson – bateria (2, 5)
Kenny Aronoff – bateria (3)
Frank Ricotti – bateria (5)

Participações especiais:
Paulinho da Costa – percussão (1)
Máire Ní Chathasaigh – violino irlandês (6)
John McSherry – gaita de fole (6)
Leslie Butler – gaita (9)
The Kick Horns – metais e arranjos de metais (9):
— Simon Clarke – saxofones
— Tim Sanders – saxofones
— Neil Sidwell – trombone
— Roddy Lorimer – trompete
Lenny Pickett – saxofones (11), arranjos de metais (11)
David Woodford – saxofones (11), arranjos de metais (11)
Nick Lane – trombone (11), arranjos de metais (11)
Rick Braun – trompete (11), arranjos de metais (11)
Anne Dudley – arranjos de cordas e regência (1, 2, 4, 5, 8, 12), piano acústico (8)
Gavyn Wright – líder da orquestra (1, 2, 4, 5, 8, 12)
Susie Katayama – líder da orquestra (7, 11)
Aleisha Irving – vocais de apoio (2)
Joe Turano – vocais de apoio (3, 7)
Joey Diggs – vocais de apoio (7, 8)
Lamont Van Hook – vocais de apoio (7, 8)
Fred White – vocais de apoio (7, 8)
Luana Jackman – coordenadora do coral (7)
Bobbi Page – coordenadora do coral (7)
Josef Powell – vocais de apoio (10, 11)
Oren Waters – vocais de apoio (10, 11)
Terry Young – vocais de apoio (10, 11)
Glasgow Gaelic Music Association – coral (12)
Kenneth Thompson – regente do coral (12)

Se gostou, também vai gostar de...

Bruce Springsteen - Darkness on the Edge of Town
Heartland rock

Bruce Springsteen – Darkness on the Edge of Town

Um marco do rock com solos de guitarra (devido a entrada oficial de Seteve Van Zandt), letras intensas e uma sonoridade crua, refletindo a luta contra adversidades e a busca por esperança.

Queen - Queen II
Hard rock

Queen – Queen II

O álbum que coroou a realeza do rock, com heavy metal progressivo, baladas épicas e overdubs luxuosos.

Queen - The Cosmos Rock
Hard rock

Queen – The Cosmos Rock

Blues de Paul Rodgers com a guitarra atemporal de Brian May, trazendo energia clássica com frescor e vocais marcantes. Mais Paul que Queen.

Outros álbuns do mesmo ano

Garbage - Garbage
Dance-rock

Garbage – Garbage

Estreia explosiva do Garbage mistura rock alternativo, eletrônica e letras provocativas, redefinindo o som dos anos 90 com atitude e inovação.

Ramones - ¡Adios Amigos!
Punk

Ramones – ¡Adios Amigos!

Despedida energética e visceral dos Ramones: punk cru, vozes contrastantes e participação emotiva de Dee Dee em seu álbum final.

Black Sabbath - Forbidden
Heavy metal

Black Sabbath – Forbidden

Heavy metal com rap, criando um experimento único, mas arriscado. Com Tony Martin nos vocais e Ice-T em uma colaboração, a tentativa de mesclar estilos não soa tão orgânica quanto esperada.