Queen - Queen II

Queen II

2º álbum de estúdio​

Fase

Experimentação e Hard Rock (1973-1974)

9.0

Nota média
de sites de crítica

O Álbum que Coroou a Realeza do Rock

Queen II (1974) é o álbum que transformou o Queen de uma banda promissora em uma lenda do rock. Gravado em um mês intenso no Trident Studios, o disco é uma obra-prima de ambição sonora, dividida em lados “Branco” e “Negro” para refletir a dualidade entre luz e sombra. Do lado “Branco”, Brian May brilha com “White Queen (As It Began)”, uma balada épica inspirada em poesia medieval, enquanto Roger Taylor fecha com “The Loser In The End”, uma ode irreverente às mães.

Já o lado “Negro” é dominado por Freddie Mercury, com pérolas como “Ogre Battle”, um pesadelo sonoro de heavy metal progressivo, e “The March Of The Black Queen”, uma sinfonia impossível de reproduzir ao vivo. O álbum ainda traz “Seven Seas Of Rhye”, o hit que catapultou a banda para a fama após uma aparição no Top of the Pops. Com overdubs luxuosos, harmonias operísticas e uma produção impecável de Roy Thomas Baker, Queen II é um marco que influenciou desde Bowie até Muse. Imperfeito? Talvez. Genial? Com certeza.

Destaques

11. Seven Seas of Rhye
8. Nevermore
9. The March of the Black Queen

Menos ouvidas

4. Some Day One Day
10. Funny How Love Is

Fatos interessantes

• O Queen tocou Seven Seas of Rhye no Top of the Pops substituindo o, até então, lançamento de Rebel Rebel de David Bowie – que, finalmente, encontrou um concorrente à altura.

• É impressionante pensar que o terceiro álbum do Queen, Sheer Heart Attack, também foi lançado em 1974 – mesmo ano do Queen II. Mas isso só aconteceu porque eles seguraram o álbum. A banda gravou o álbum em agosto de 1973, durante um intervalo entre turnês, em apenas um mês, mas a Trident não quis lança-lo junto com o primeiro, devido à crise do petróleo de 1973, que causou escassez de vinil.

• A fotografia da capa foi feita por Mick Rock, inspirada no visual de Marlene Dietrich em Shanghai Express, com a banda em poses dramáticas e monocromáticas.

• The Fairy Feller’s Master-Stroke foi inspirada na pintura de Richard Dadd, de mesmo nome.

• Brian May canta como vocalista principal em “Some Day One Day”, uma raridade na discografia do Queen.

• Considerado um álbum cult, influenciou artistas como Billy Corgan, Steve Vai e Axl Rose.

Produção

Roy Thomas Baker, Robin Geoffrey Cable, Queen

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Freddie Mercury – vocais principais (faixas 2, 3, 6–11), vocais de apoio (faixas 2–4, 6–11), piano (faixas 7–11), cravo (faixa 7)

Brian May – guitarra elétrica (todas as faixas), vocais de apoio (faixas 2, 4, 6–11), guitarra acústica (faixas 2–5, 10), vocais principais (faixa 4), sinos (faixa 9), piano (faixa 2)

Roger Taylor (creditado como Roger Meddows-Taylor) – bateria (todas, exceto faixa 8), vocais de apoio (faixas 2, 4–11), vocais principais (faixa 5), vocais adicionais (faixa 9), gongo (faixas 3, 6), marimba (faixa 5), pandeiro (faixas 2, 11), percussão

John Deacon – baixo, guitarra acústica (faixa 2)

Se gostou, também vai gostar de...

Crown Lands - Mantra (EP)
Blues rock

Crown Lands – Mantra (EP)

EP de estreia poderosa do duo canadense, unindo hard rock setentista e garage moderno em faixas cruas e cheias de atitude.

Kiss - Love Gun
Hard rock

Kiss – Love Gun

Riffs crus, vocais de todos os membros e uma energia explosiva: Love Gun é o ápice teatral e cru do hard rock de Kiss.

Bad Company - Straight Shooter
Blues rock

Bad Company – Straight Shooter

Com faixas como “Feel Like Makin’ Love”, o segundo álbum consolidou o sucesso, mesclando baladas e rock com maestria.​

Outros álbuns do mesmo ano

Rod Stewart - Smiler
British folk rock

Rod Stewart – Smiler

Smiler marca o fim de uma era para Rod Stewart, com covers e colaborações notáveis, mas sem o brilho inovador de seus álbuns anteriores.