A Night at the Opera (1975) é o álbum que transformou o Queen em lendas do rock, misturando estilos como um chef maluco em uma cozinha sonora. Com “Bohemian Rhapsody”, a banda criou uma mini-ópera que desafiava todas as regras do rádio, enquanto “The Prophet’s Song” entregava um épico progressivo que rivaliza com qualquer coisa do Pink Floyd. Freddie Mercury brilha em baladas como “Love of My Life” e em números vaudevillianos como “Seaside Rendezvous”, enquanto Brian May mostra seu lado folk em “’39” e seu talento para riffs pesados em “Sweet Lady”. Roger Taylor e John Deacon também deixam suas marcas com “I’m In Love With My Car” e “You’re My Best Friend”, respectivamente.
O álbum é uma montanha-russa de emoções, do ódio visceral de “Death on Two Legs” à diversão despretensiosa de “Lazing on a Sunday Afternoon”. Produzido com uma ambição que beira a megalomania, A Night at the Opera é uma obra-prima que prova que o Queen não era apenas uma banda — era um fenômeno.
• Foi o álbum mais caro já gravado na época, com custos estimados em £40.000 (equivalente a cerca de £400.000 hoje).
• A faixa icônica “Bohemian Rhapsody” foi gravada em três semanas, com mais de 180 overdubs de vocais e instrumentos.
• O álbum utilizou técnicas de estúdio avançadas, como o “Galileo” effect (usado em “Bohemian Rhapsody”), criado por Brian May com ecos e delays.
• You’re My Best Friend foi a primeira música do Queen a usar um piano elétrico Wurlitzer, tocado por John Deacon.
• I’m In Love With My Car, escrita por Roger Taylor, foi dedicada ao técnico de som da banda, John Harris, e seu amor por carros.
• Death on Two Legs é uma música de ódio dirigida ao ex-gerente da banda, Norman Sheffield, com letras tão cortantes que ele processou a banda (sem sucesso).
• A arte da capa foi inspirada no logotipo da banda e seu nome no filme dos Irmãos Marx, de mesmo nome.
• Alcançou o topo das paradas no Reino Unido e foi o primeiro álbum do Queen a receber certificação de platina nos EUA.
• ’39 é uma história de ficção científica escrita e cantada por Brian May (fã do gênero) que fala sobre um grupo de astronautas que viaja no espaço por um ano. Devido à teoria da relatividade de Einstein (que o tempo passa mais devagar se você está na velocidade da luz), quando eles voltam, se passaram muitos anos e todos seus entes queridos já se foram – seus descendentes os recebem.
• Quando tocada ao vivo, Freddie Mercury assumia os vocais de ’39.
• Brian May toca a harpa na introdução de Love Of My Life. Só que ele não sabia tocar harpa. Então gravou cada um dos acordes, individualmente, e os juntou na edição.
Freddie Mercury – vocais principais (faixas 1, 2, 4, 6–9, 11), vocais de apoio (faixas 1–9, 11), piano Bösendorfer (faixas 1–3, 7, 9, 11), piano “jangle” (faixa 7)
Brian May – guitarra elétrica (todas, exceto faixa 7), vocais de apoio (faixas 1, 3–6, 8, 10, 11), guitarra acústica (faixas 5, 8, 9), vocais principais (faixas 5, 10), koto (faixa 8), harpa (faixa 9), ukulele (faixa 10)
Roger Taylor – bateria (faixas 1–4, 6–11), vocais de apoio (faixas 1, 3–8, 11), percussão (faixas 2, 5, 7, 9, 11, 12), vocais principais e guitarra elétrica adicional (faixa 3)
John Deacon – baixo elétrico (faixas 1–4, 6–11), piano elétrico (faixa 4), contrabaixo (faixas 1, 5)