Pulp - Different Class

Different Class

5º álbum de estúdio​

Fase

Glamour e Ironia (1994–1995)

9.0

Nota média
de sites de crítica

Cena pop da classe média brit

Em Different Class, Jarvis Cocker e sua crew entregam um retrato afiado da classe média britânica com humor britânico e um quê de anti-herói glamuroso. Imagine uma festa de casamento — refletida até na capa real — salpicada de riffs pop e batidas shameless. “Common People” é aquele soco no estômago que vire anthemic já na primeira escutada, enquanto “Mis‑Shapes” invoca a rebeldia dos excluídos com um “we are the misfits” que arrepia.

O som une guitarras acústicas elegantes e sintetizadores kitsch, com pitadas de disco lo-fi em “Disco 2000”, remetendo a Laura Branigan e Elton John num refrão nostálgico. Enquanto isso, na orquestra sutil de “Something Changed”, a produção de Chris Thomas equilibra grandiosidade e lirismo.

No todo, o disco é aquele convite chique para dançar e pensar — pop visceral com sarcasmo e empatia. A Pulp já não era novidade, mas atingiu um auge de identidade: britânica até os ossos, pop até o fim e crua como a vida suburbana que retrata.
https://www.youtube.com/watch?v=yuTMWgOduFM&ab_channel=PulpVEVO

Destaques

1 – Common People
3 – Disco 2000
4 – Something Changed

Menos ouvidas

8 – Underwear
9 – Live Bed Show

Fatos interessantes

• A capa mostra um casamento real ocorrido em 12/08/1995, com a cerimônia regada a poses e recortes da banda.

• Venceu o Mercury Prize de 1996.

• Em 2013, a NME o colocou entre os 6 melhores álbuns de todos os tempos.

• “Common People” estreou em #2 no UK Singles Chart, “Disco 2000” chegou ao #7.

• O disco já é 4× platina no Reino Unido (>1,3 milhão de cópias até 2018).

• “Mis‑Shapes” virou hino dos outsiders e traz Cocker convocando “desajustados” a se unirem.

• As sessões de gravação valeram todo o potencial: usaram todas as 48 faixas disponíveis no estúdio, segundo Pitchfork.

• Com produções de Chris Thomas, o disco mescla disco, New Wave e cinema londrino dos anos 90.

• Una crítica do Drowned in Sound define como “o melhor álbum da era Britpop”.

Produção

Chris Thomas

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Jarvis Cocker – voz, guitarra Vox Marauder, guitarra Ovation 12 cordas, violão, vocoder, Mellotron, MiniMoog, sintetizadores
Russell Senior – guitarra Fender Jazzmaster, violino
Candida Doyle – órgãos, sintetizadores (Ensoniq ASR‑10, Korg, Minimoog, Juno‑6), piano elétrico Fender Rhodes
Steve Mackey – baixo Musicman Sabre
Nick Banks – bateria, percussão

Músicos adicionais
Anne Dudley – arranjos orquestrais em faixas selecionadas

Se gostou, também vai gostar de...

Pink Floyd - Wish You Were Here
Art rock

Pink Floyd – Wish You Were Here

Um mergulho emocional em temas de perda e crítica à indústria, com composições que eternizam a ausência de Syd Barrett.

Destroyer - Dan's Boogie
Art rock

Destroyer – Dan’s Boogie

Mistura de jazz experimental, rock dos anos 80 e sintetizadores pulsantes. Bejar explora introspecção com humor ácido, criando uma vibe única e sofisticada.

The Wombats - Oh! The Ocean
Britpop

The Wombats – Oh! The Ocean

Um álbum cheio de energia, sinceridade e sons expansivos, com letras honestas e músicas que dominam os palcos. Wombats no auge.

Outros álbuns do mesmo ano

Black Sabbath - Forbidden
Heavy metal

Black Sabbath – Forbidden

Heavy metal com rap, criando um experimento único, mas arriscado. Com Tony Martin nos vocais e Ice-T em uma colaboração, a tentativa de mesclar estilos não soa tão orgânica quanto esperada.

Rammstein - Herzeleid
Metal

Rammstein – Herzeleid

Estreia do Rammstein, mesclando metal industrial com eletrônica sombria, criando um som pesado e provocador, como uma máquina de caos sonora.