Arena rock, Rock progressivo

A Momentary Lapse of Reason

6.0

Nota média
de sites de crítica

O renascimento floydiano sem Waters

Em “A Momentary Lapse of Reason”, o Pink Floyd renasce das cinzas, liderado por Gilmour, que transforma seu projeto solo em um álbum da banda. O disco é uma colcha de retalhos de sintetizadores oitentistas, solos de guitarra atmosféricos e letras introspectivas, tentando manter a essência floydiana sem Waters.

Embora careça da coesão conceitual dos álbuns anteriores, faixas como “Learning to Fly” e “On the Turning Away” mostram que ainda há vida após a tempestade. É um álbum que divide opiniões, mas que representa uma tentativa corajosa de seguir em frente.

Destaques

2 – Learning to Fly
5 – On the Turning Away
11 – Sorrow

Menos ouvidas

7 – A New Machine, Part 1
9 – Terminal Frost

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado principalmente no estúdio flutuante de Gilmour, o Astoria, ancorado no rio Tâmisa.

• A capa, criada por Storm Thorgerson, apresenta centenas de camas hospitalares em uma praia, simbolizando memórias e perdas.

• “Learning to Fly” foi inspirada nas experiências de Gilmour como piloto de avião.

• Richard Wright retornou como músico contratado devido a questões legais, mas participou das turnês subsequentes.

• O álbum foi promovido com uma turnê mundial de grande sucesso, incluindo um show gratuito em Veneza, realizado em uma barca no Grande Canal.

• Em 2019, o álbum foi remixado para destacar mais as contribuições de Wright e Mason, equilibrando a mixagem original.

• A produção enfrentou disputas legais com Waters sobre o uso do nome Pink Floyd, resolvidas apenas após o lançamento.

• “Sorrow” apresenta um solo de guitarra gravado em um estádio vazio, utilizando o sistema de som do local para criar uma reverberação única.

• O álbum alcançou a terceira posição nas paradas do Reino Unido e dos EUA, superando “The Final Cut” em vendas.

• Apesar das críticas mistas, o álbum é considerado um marco na história da banda, simbolizando sua capacidade de reinvenção.

Produção

Bob Ezrin, David Gilmour

Mudança de line

Após a saída de Roger Waters em 1985, David Gilmour e Nick Mason decidiram continuar com o nome Pink Floyd. Richard Wright retornou como músico contratado, após ter sido afastado durante as gravações de “The Wall” por Waters.

Formação

David Gilmour – vocais, guitarras, teclados, baixo fretless, programação de bateria, sequenciadores
Nick Mason – bateria eletrônica e acústica, efeitos sonoros
Richard Wright – vocais de apoio, piano, órgão Hammond, sintetizador Kurzweil

Músicos adicionais
Bob Ezrin – teclados, percussão, sequenciadores
Jon Carin – teclados
Patrick Leonard – sintetizadores
Bill Payne – órgão Hammond
Michael Landau – guitarra
Tony Levin – baixo, Chapman Stick
Jim Keltner – bateria
Carmine Appice – bateria
Steve Forman – percussão
Tom Scott – saxofone alto e soprano
John Helliwell – saxofone
Scott Page – saxofone tenor
Darlene Koldenhoven – vocais de apoio
Carmen Twillie – vocais de apoio
Phyllis St. James – vocais de apoio
Donny Gerrard – vocais de apoio