Panic! at the Disco - Viva Las Vengeance

Viva Las Vengeance

7º álbum de estúdio​

Fase

Solo Glam & Jazz (2016–2022)

8.2

Nota média
de sites de crítica

Último ato: glória e nostalgia

Em Viva Las Vengeance, Brendon Urie abraça de peito aberto uma viagem sonora retrô recheada de nostalgia e teatralidade. Imagina um filme dos anos 70 filmado ao vivo em um estúdio de Las Vegas: guitarras marcantes, harmonias à la Queen e solos sinuosos à la Brian May, tudo gravado num tape machine 8‑faixas para manter uma aura crua e autêntica.

O disco é uma carta de amor (com um toque de vingança) às raízes de Urie, dialogando com o passado da banda ao mesmo tempo que projeta uma maturidade emocional. Destacam‑se momentos como “God Killed Rock and Roll” e “Star Spangled Banger”, que flertam tanto com o glam rock quanto com influências new wave e punk. A produção se equilibra entre o exuberante e o íntimo, com arranjos pop que garantem refrões grudentos. É um encerramento digno e explosivo para a trajetória da banda, reforçando a imagem de Urie como showman versátil.

Destaques

1 – Viva Las Vengeance
2 – Middle of a Breakup
3 – Local God

Menos ouvidas

4 – Don’t Let the Light Go Out
5 – Sad Clown

Fatos interessantes

• Brendon Urie gravou o álbum num gravador de 8‑faixas para resgatar o clima vintage e manter a energia ao vivo.

• É o último álbum antes do término do projeto Panic! at the Disco em março de 2023, anunciado em janeiro.

• O título é um trocadilho com “Viva Las Vegas”, refletindo origem e bagagem emocional de Urie.

• O disco foi acompanhado de uma turnê esgotada e altamente lucrativa, com shows de sold‑out, incluindo em Madison Square Garden.

• Recebeu nota média 82/100 no Metacritic, elogiado por crítica e público como homenagem ao rock clássico.

• Há referências nítidas a Queen e Beatles, com guitarras e harmonizações exuberantes

• Singles lançados antes do álbum: “Viva Las Vengeance” (junho), “Middle of a Breakup” (julho), “Local God” (ago) e “Don’t Let the Light Go Out” (dias antes do disco).

• O videoclipe de “Viva Las Vengeance” faz referência a programas clássicos de TV ao vivo (estilo Ed Sullivan), misturando humor e drama visual

• Apesar de single de impacto, o álbum reflete sobre fama, juventude e o desgaste mental de Urie ao longo dos anos.

Produção

Jake Sinclair, Mike Viola, Butch Walker

Mudança de line

A formação seguiu o modelo solo de Brendon Urie, com contributo de músicos de estúdio.

Formação

Brendon Urie – voz, guitarra, bateria, piano, sintetizador, cravo, órgão

Músicos adicionais
Jake Sinclair – baixo, guitarra, sintetizador, órgão, backing vocals
Mike Viola – guitarra, sintetizador, cravo, órgão, backing vocals
Rachel White – backing vocals (faixas 5–8)
Butch Walker – guitarra (quando aplicável), backing vocals em 1 faixa (produção/participação)

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