Panic! at the Disco - Pretty. Odd.

Pretty. Odd.

2º álbum de estúdio​

Era

Psicodelia Barroca (2008–2009)

7.0

Nota média
de sites de crítica

O álbum que floresceu além do punk

O som de Pretty. Odd. é como se os Beatles voltassem com um toque psicodélico florido dos anos 60, mas escrito por um grupo de fãs modernos que queria fugir do rótulo emo-pop-punk. A banda trocou batidas eletrônicas e sintetizadores por cordas, metais e melodias orquestrais que flutuam entre o bizarro e o delicado.

Lá, Nine in the Afternoon soa como um café da manhã com cupido, enquanto Northern Downpour faz chover reflexões poéticas. Comparado ao debut urgente e teatral, este álbum é um passeio bucólico e introspectivo — às vezes, como se você visse o mundo pela janela de um bonde londrino vestido de flores.

Apesar de menos explosivo comercialmente, Pretty. Odd. representa uma virada corajosa e criativa, mostrando que a banda estava a fim de brincar de Beatles do século XXI — e isso nunca foi tão bonito.

Destaques

1 – Nine in the Afternoon
3 – That Green Gentleman (Things Have Changed)
4 – Northern Downpour

Menos ouvidas

7 – Mad as Rabbits
12 – She Had the World

Fatos interessantes

tudo no inverno de 2007.

• O produtor Rob Mathes trouxe arranjos orquestrais gravados no lendário Abbey Road Studios.

• Único álbum com Jon Walker e último com Ryan Ross antes da saída por diferenças criativas em 2009.

• É o único disco sem o ponto de exclamação em “Panic!” na época do lançamento, gerando surpresa entre fãs.

• “Nine in the Afternoon” foi escrita em poucas horas e inspirou o tom alegre de todo o disco.

• Apesar de debutar em 2º na Billboard, não superou o sucesso comercial do álbum anterior.

• Recebeu cult following por sua audácia e foi considerado um dos movimentos mais ousados do rock anos 2000.

• A edição de vinil foi indicada a melhor embalagem especial no Grammy de 2009.

• O videoclipe de “That Green Gentleman” traz a banda como bonecos Matryoshka em um cenário lúdico.

• A turnê foi temática e campestre, com flores, luzes e um clima intimista no palco.

Produção

Rob Mathes

Mudança de line

Esse álbum é o único com Jon Walker e último com Ryan Ross. Em 2009, Ross e Walker saíram por diferenças criativas.

Formação

Brendon Urie – voz, guitarras, piano, teclados, órgão, cravo, ukulele, baixo elétrico
Ryan Ross – guitarra, vocais, harmônica, teclados, piano, direção criativa
Jon Walker – baixo elétrico, guitarras, vocais de apoio
Spencer Smith – bateria, percussão, vocais de apoio

Músicos adicionais
Michael Davis – trombone
Tony Kadleck – trompete
Jeff Kievit – flugelhorn, piccolo trumpet, trumpet
Roger Rosenberg – saxofone barítono
Andy Snitzer – saxofone tenor
Peter Lale – viola
Perry Montague‑Mason, Warren Zielinski – violinos
Chris Laurence – contrabaixo acústico
Tony Pleeth – cello
David Andrew Mann – clarinete, sax alto
Rob Mathes – teclados, mandolim, piano, arranjos orquestrais
Eric Ronick – Wurlitzer em “Mad as Rabbits”

Se gostou, também vai gostar de...

David Bowie - David Bowie
Music hall

David Bowie – David Bowie

Estreia teatral de Bowie mistura baroque pop e letras provocativas, revelando o embrião do artista camaleônico que viria a ser.

Arcade Fire - Neon Bible
Indie rock

Arcade Fire – Neon Bible

Neon Bible amplia o escopo do Arcade Fire, oferecendo um indie rock sombrio que confronta instituições e crenças com uma sonoridade imponente.

Arcade Fire - The Suburbs
Indie rock

Arcade Fire – The Suburbs

Em “The Suburbs”, o Arcade Fire pinta um retrato melancólico da vida suburbana, transformando experiências cotidianas em epopeias sonoras.

Outros álbuns do mesmo ano

Slipknot - All Hope Is Gone
Groove metal

Slipknot – All Hope Is Gone

All Hope Is Gone combina agressividade e melodia, marcando a evolução sonora do Slipknot e consolidando sua versatilidade no metal moderno.

Kings of Leon - Only by the Night
Rock alternativo

Kings of Leon – Only by the Night

“Only by the Night” mistura rock alternativo com toques de pop e southern rock, criando hinos sedutores como “Sex on Fire” e “Use Somebody”, que marcaram o estrelato dos Kings of Leon.

Metallica - Death Magnetic
Metal

Metallica – Death Magnetic

Death Magnetic é Metallica tentando reviver a juventude, mas soando como sua própria cover band. Energia não falta, mas a mágica dos clássicos fica no passado.