Groove metal, Melodic death metal

Descent

7.0

Nota média
de sites de crítica

Descida ao Abismo

Em Descent, Orbit Culture entrega uma mistura intensa de peso e melodia, construindo um álbum que parece emergir de profundezas sombrias. A abertura instrumental “Descending” funciona como um prelúdio atmosférico antes de mergulhar em faixas como “Black Mountain” e “Sorrower”, que combinam grooves enérgicos, riffs afiados e refrãos que grudam. O álbum oscila entre brutalidade meticulosa e momentos mais melódicos, com limpezas vocais que equilibram os grunhidos de forma dramática. A produção, embora poderosa, por vezes comprime demais o som, tornando alguns elementos difíceis de distinguir. Ainda assim, o disco consegue soar épico e coeso, mostrando uma evolução na ambição da banda.

Comparado a Nija, Descent foi pensado com um viés mais “ao vivo”, buscando tensão e dinâmica para o palco. O resultado é mais sombrio, mais focado em contraste, com atmosferas densas e climas mais extremos. Mesmo assim, mantém a forte identidade melódica da banda.

Destaques

5 – Vultures of North
4 – From The Inside
2 – Black Mountain

Menos ouvidas

10 – Through Time
8 – Undercity

Fatos interessantes

• O álbum foi lançado em 18 de agosto de 2023 pela gravadora Seek & Strike.

• “From The Inside” e “Vultures of North” tiveram vídeos oficiais lançados.

• O próprio Niklas Karlsson cuidou da produção, mixagem e masterização do álbum.

• A arte visual é assinada por Niklas Karlsson e Max Wellaston.

• Em 2024, a banda lançou Descent como edição limitada em vinil 2LP (splatter) — apenas 500 cópias.

• Críticas elogiaram os vocais, os grooves e a ambição sonora, mas apontaram que a mixagem às vezes fica “embaralhada”.

• A faixa “Through Time” encerra o disco com um clima mais atmosférico e reflexivo.

• O álbum buscou um equilíbrio entre agressividade e acessibilidade, com misturas de elementos industriais e melódicos.

• A faixa “Alienated” é curta e direta, servindo como um golpe de urgência no álbum.