Mdou Moctar - Tears of Injustice

Tears of Injustice

7º álbum de estúdio​

Fase

Engajamento Político (2019–presente)

7.9

Nota média
de sites de crítica

Intimista, mas Potente

Mdou Moctar, sempre imprevisível, volta com Tears of Injustice, uma releitura acústica de seu aclamado Funeral for Justice de 2024. Se o álbum original era uma explosão de guitarras furiosas e percussões que batiam como um soco na cara, esta versão desacelera, mas sem perder a intensidade.

Aqui, as guitarras acústicas se entrelaçam com tambores manuais e baixos profundos, criando uma sonoridade mais intimista, mas ainda assim visceral. As longas faixas são um convite para mergulhar em uma vibe meditativa e política, com o groove do baixo de Mikey Coltun dando o tom. O que perde em peso, ganha em nuances e profundidade, especialmente em faixas como “Imouhar” e “Modern Slaves”, onde a energia da versão original se mantém viva de forma mais contemplativa. É como se você estivesse sentindo a dor e o protesto de Moctar em câmera lenta, uma transformação crua e sem frescura, mas com a alma intacta.

Destaques

5. Imajighen
1. Funeral for Justice
3. Takoba

Menos ouvidas

8. Modern Slaves
6. Tachinta

Fatos interessantes

• “Tears of Injustice” é uma versão acústica de “Funeral for Justice” (2024), destacando a adaptabilidade da banda ao rearranjar suas músicas para instrumentos tradicionais.

• Gravado no Bunker Studio, em Brooklyn, com o engenheiro Seth Manchester, o álbum reflete a busca da banda por novas sonoridades e arranjos.

• A gravação ocorreu enquanto a banda estava impedida de retornar ao Níger devido a instabilidade política, influenciando a sonoridade mais introspectiva do álbum.

• Algumas músicas são estendidas em relação às versões originais, incorporando percussões manuais, palmas e vocais de protesto, oferecendo uma experiência mais meditativa.

• O baixista e produtor Mikey Coltun contribui com linhas de baixo profundas, servindo como âncoras rítmicas que sustentam a estrutura das músicas.

• O álbum mantém a crítica social presente no trabalho anterior, abordando temas como colonialismo e luta por justiça, mas com uma abordagem mais reflexiva.

Produção

Mikey Coltun (baixista)

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Mdou Moctar – guitarra, vocais
Ahmoudou Madassane – guitarra
Souleymane Ibrahim – bateria
Mikey Coltun – baixo, produção

Se gostou, também vai gostar de...

Miley Cyrus - Something Beautiful
Pop alternativo

Miley Cyrus – Something Beautiful

Miley Cyrus explora temas de cura e renascimento em um álbum que mistura pop alternativo e rock psicodélico, marcando sua fase mais ousada até agora.

Djo - Twenty Twenty
Pop psicodélico

Djo – Twenty Twenty

Twenty Twenty é uma viagem psicodélica retrô, debut onde Djo (Steve do Stranger Things) mistura rock setentista, sintetizadores e excentricidade.

Pink Floyd - Ummagumma
Rock progressivo

Pink Floyd – Ummagumma

Um mergulho experimental do Pink Floyd, combinando performances ao vivo intensas com composições de estúdio ousadas e individuais.

Outros álbuns do mesmo ano

Halestorm - Everest
Hard rock

Halestorm – Everest

Everest traz Halestorm em seu estado mais cru e ousado: riffs poderosos, vocais intensos e narrativa sonora arrebatadora.

Kelela - In The Blue Light
Ao Vivo

Kelela – In The Blue Light

Kelela reinventa seus hits em In The Blue Light, transformando R&B e eletrônica em jazz suave, com harpas e cordas, em uma performance íntima e única.