Marillion - Live in Glasgow

Live in Glasgow

-º álbum de estúdio​

Fase

Experimentação Sonora Independente (2007–2012)

7.4

Nota média
de sites de crítica

A descoberta de um novo Marillion

“Live in Glasgow” captura a banda mergulhando de cabeça na tour de “Seasons End” (1989), com Steve Hogarth ainda fresco no comando, mas já tão confortável quanto um velho marinheiro num bar. O show abre com “King of Sunset Town”, como quem acende um farol antes de navegar num mar de nostalgia, e segue mesclando baladas épicas (“Easter”, “Seasons End”) e momentos de pura energia (“Warm Wet Circles”, “Berlin”).

A gravação é honesta e crua, com algumas faixas vindas de Bradford para preencher o set – um charme dos bastidores malucos do rock. Comparado a álbuns ao vivo tocando repertório mais recente, aqui o clima é de descoberta, de transição, e a banda soa com mais fome e menos cálculo. Os momentos estendidos mostram o virtuosismo instrumental, e a performance de Hogarth prova que ele não apenas sobreviveu à saída de Fish, como redefiniu Marillion.

Local

Glasgow Barrowlands – 04/12/1989 (com complementos em Bradford, 10/12/1989)

Turnê

Turnê de “Seasons End” (1989), marcando a estreia de Steve Hogarth como vocalista ao vivo.

Destaques

1 – King of Sunset Town 
4 – Easter 
8 – Seasons End

Menos ouvidas

2 – Slàinte Mhath 
7 – Holloway Girl

Fatos interessantes

• Gravado em 04/12/1989 no Glasgow Barrowlands, com duas faixas complementares de Bradford para completar o setlist.

• Lançado em edição limitada numerada (5.000 cópias) via earMUSIC e Racket Records.

• Reflete a primeira turnê de Steve Hogarth após assumir os vocais, mostrando seu entrosamento rápido com a banda.

• Algumas canções da era Fish ficaram de fora por motivo técnico (fitas não “viraram” no estúdio).

• “King of Sunset Town” é destaque e prova inicial da capacidade renovada do grupo.

• A sonoridade é mais crua e visceral que em registros ao vivo mais recentes, com clima típico dos anos 80 prog.

• A performance reforçou o respeito dos fãs sobre a nova fase da banda.

• O disco foi relançado digitalmente com bitrate 256 kbps, preservando a energia original da mixagem.

• Considerado essencial entre aficionados por live shows de prog devido à autenticidade histórica.

Formação

Steve Hogarth – voz
Mark Kelly – teclados
Ian Mosley – bateria
Pete Trewavas – baixo
Steve Rothery – guitarra

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