Hard rock, Rock alternativo

The End

7.5

Nota média
de sites de crítica

Evolução em liberdade

O álbum surge como um marco emblemático na trajetória de Wolfgang Van Halen: em The End ele equilibra a magnitude sonora do hard rock com estruturas mais focadas e diretas — é rock com músculos, mas sem virar musculação sem alma. A faixa de abertura (“One Of A Kind”) já manda o recado com riffs assertivos e atmosfera expansiva; lá no meio, canções como “Same Old Song” e “Happy” mostram que ele não tem medo de melodias insinuantes mesmo freado pela coragem de ser bruto quando quiser.

Em relação ao trabalho anterior, há uma leve sensação de maturidade: menos “provar algo ao mundo” e mais “este sou eu, e isso é o que faço”. A produção de Michael Baskette confere brilho e clareza, e a gravação no estúdio lendário revela ambição. Em resumo: é um rock que se sente familiar, mas ao mesmo tempo novo — como encontrar o velho amigo numa festa diferente, com novo corte de cabelo e atitude revigorada.

Destaques

2 – The End
4 – The Spell
5 – I Really Wanna

Menos ouvidas

9 – Selfish
10 – All In Good Time

Fatos interessantes

• O título do álbum simboliza que se trata de encerrar um capítulo para iniciar outro — o nome da banda também foi simplificado de “Mammoth WVH” para apenas “Mammoth”.

• O vídeo da faixa-título “The End” foi dirigido por Robert Rodriguez e Greg Nicotero, com participações de Danny Trejo e Slash.

• O álbum foi gravado no estúdio lendário 5150 Studios, em Los Angeles.

• Wolfgang mantém a abordagem de tocar todos os instrumentos e cantar todas as partes no estúdio.

• Embora “The End” possa sugerir encerramento, ele lida mais com transição e reinvenção do que com fim real.

• A duração total é de cerca de 39 minutos e reúne 10 faixas.

• O álbum foi anunciado em julho de 2025 e lançado em outubro do mesmo ano.

• A segunda faixa é a faixa-título (“The End”).

• O nome “Mammoth” remete a um dos nomes iniciais da banda do pai de Wolfgang, Eddie Van Halen, mas com identidade própria.

• A produção de Michael Baskette garante continuidade no som e tratamento refinado.

Produção

Michael “Elvis” Baskette

Mudança de line

Sem mudanças significativas — a formação continua liderada por Wolfgang Van Halen, que gravou o álbum sozinho; apenas há a mudança de nome da banda de “Mammoth WVH” para “Mammoth”.

Formação

Wolfgang Van Halen – vocais, guitarras, baixo, bateria, teclados, percussão

Adicionais (ao vivo/tour):
Frank Sidoris – guitarra, backing vocals
Jonathan Jourdan – guitarra, backing vocals
Ronnie Ficarro – baixo, backing vocals
Garrett Whitlock – bateria, percussão

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