Machine Head - Unatoned

Unatoned

11º álbum de estúdio​

Fase

Reconstrução e Fúria Moderna (2022–presente)

7.1

Nota média
de sites de crítica

A Fúria Calculada

Em Unatoned, o Machine Head afia as lâminas e volta a cheirar sangue como nos velhos tempos. O álbum é uma aula de agressividade moderna, misturando a ferocidade rítmica de The Blackening com atmosferas densas dignas de Øf Kingdøm and Crøwn.

Com letras mergulhadas em culpa, redenção e guerra interna, Robb Flynn entrega performances vocais que soam como sermões de um profeta à beira do colapso. As guitarras despejam riffs que alternam entre a brutalidade e a melancolia, enquanto a cozinha rítmica bate como se Oakland ainda fosse um campo de batalha. Não é uma revolução sonora, mas é a comprovação de que a fúria deles ainda é genuína — só que agora, mais calculada e venenosa.

Destaques

3 – Unbound
8 – Bonescraper
2 – Atomic Revelations

Menos ouvidas

10 – Bleeding Me Dry
12 – Scorn

Fatos interessantes

• Unatoned é o 11º álbum de estúdio do Machine Head, lançado em 2025, e marca a consolidação da nova formação pós-Øf Kingdøm and Crøwn.
• O disco aprofunda o conceito de culpa e redenção, com influências líricas de temas religiosos, psicológicos e existencialistas.
• Robb Flynn descreveu o álbum como “um exorcismo em nove atos”, reforçando seu caráter conceitual e emocionalmente intenso.
• A produção ficou novamente nas mãos do próprio Flynn, mantendo a tradição de controle criativo total iniciado nos últimos álbuns.
• A faixa “These Scars Won’t Define Us” reúne participações de Anders Fridén (In Flames), Cristina Scabbia e Andrea Ferro (Lacuna Coil), e Trevor Phipps (Unearth).
• É o primeiro álbum com Reese Scruggs (ex-Havok) como guitarrista solo, trazendo uma pegada mais thrash técnica e afiada.
• A arte da capa remete a um vitral gótico quebrado, simbolizando a ruína da fé e o confronto interno do protagonista lírico.
• Foi amplamente elogiado por equilibrar peso e melodia, sendo comparado a uma fusão entre The Blackening e Unto the Locust.
• Algumas faixas usam afinações extremamente baixas, explorando texturas que flertam com o djent e o sludge metal.
• Lançado pela Nuclear Blast, o álbum estreou entre os 20 primeiros nas paradas de metal em mais de 10 países.

Produção

Robb Flynn, Zack Ohren

Mudança de line

Entrada do guitarrista Reece Scruggs no lugar de Wacław Kiełtyka

Formação

Robb Flynn – vocais principais, guitarra, produção
Jared MacEachern – baixo, vocais de apoio
Matt Alston – bateria, percussão
Reese Scruggs – guitarra

Músicos adicionais
Anders Fridén – vocais em “These Scars Won’t Define Us”
Andrea Ferro – vocais em “These Scars Won’t Define Us”
Cristina Scabbia – vocais em “These Scars Won’t Define Us”
Trevor Phipps – vocais em “These Scars Won’t Define Us”

Se gostou, também vai gostar de...

Katatonia - The Great Cold Distance
Doom metal

Katatonia – The Great Cold Distance

Atmosferas densas e riffs melancólicos definem este álbum, onde o Katatonia alcança um equilíbrio entre agressividade e introspecção.

System of a Down - Mezmerize
Metal alternativo

System of a Down – Mezmerize

Explosão sonora que mistura metal, crítica social e influências orientais, mantendo o ouvinte hipnotizado do início ao fim.

Tool - 10
Metal alternativo

Tool – 10,000 Days

10,000 Days é uma jornada emocional e psicodélica do Tool, mesclando luto, espiritualidade e experimentações sonoras intensas.

Outros álbuns do mesmo ano

Vários - Red Hot & Country
Country

Vários – Red Hot & Country

Vinil remasterizado com clássicos do country e rock clássico, de Johnny Cash a Wilco, reunindo vozes icônicas em prol da conscientização e combate à AIDS.

Eric Bass Presents - I Had a Name
Hard rock

Eric Bass Presents – I Had a Name

I Had A Name é um álbum ousado de Eric Bass, com rock introspectivo e experimental, explorando temas pessoais de fé e saúde mental, bem além de Shinedown (banda em que ele é baixista).