Living Colour - Vivid

Vivid

1º álbum de estúdio​

Era

Raio de Identidade (1988–1993)

9.0

Nota média
de sites de crítica

Riffs coloridos, vozes combativas

“Vivid” explode logo na faixa de abertura com o icônico riff de “Cult of Personality”, sacudindo a cena rock dos anos 80 como uma tempestade sonora recheada de funk, metal e atitude afro-americana. A produção, assinada por Ed Stasium e Mick Jagger, equilibra precisão e crueza, valorizando cada solo virtuoso de Vernon Reid e o canto poderoso de Corey Glover. As letras são um soco no estômago — lidam com gentrificação, racismo (“Funny Vibe”) e adição (“Desperate People”) — tudo com humor sagaz e crítica social.

A influência de jazz, punk e funk transborda (gracias, Chuck D e Flavor Flav), dando ao álbum uma vibe artística que vai além do rock convencional. Em comparação com músicas de arena ou hair metal dominantes na época, “Vivid” se destaca por ser fluido, desafiador e ferozmente original, sinalizando que o rock “poderia ser um negócio de cor, atitude e mensagem.”

É um mix bem-humorado — do tipo que te faz sacudir a cabeça e pensar ao mesmo tempo. Uma poderosa apresentação de autodefinição musical.

Destaques

1 – Cult of Personality
3 – Glamour Boys
5 – Open Letter (To a Landlord)

Menos ouvidas

8 – Broken Hearts
11 – Which Way to America?

Fatos interessantes

• “Cult of Personality” ganhou Grammy de Melhor Performance Hard Rock em 1990.

• O riff que abre “Cult…” foi criado numa única sessão de ensaio.

• Mick Jagger produziu demos e tocou harmônica, impulsionando o contrato com a Epic.

• “Funny Vibe” traz participações de Chuck D e Flavor Flav, misturando rap e crítica social.

• “Open Letter (To a Landlord)” critica a gentrificação em comunidades urbanas.

• O álbum alcançou o #6 na Billboard 200 e é duplo platina.

• A banda venceu o MTV VMA de Best Group e Best New Artist em 1989.

• Faixas como “Glamour Boys” questionam masculinidade e ostentação.

• É considerado um marco do funk metal, influenciando bandas pós-90.

• A capa caótica combina arte urbana com vibração punk/funk.

Produção

Ed Stasium, Mick Jagger

Mudança de line

Primeira formação

Formação

Corey Glover – voz
Vernon Reid – guitarra solo
Muzz Skillings – baixo elétrico
Will Calhoun – bateria

Músicos adicionais
Mick Jagger – harmônica, backing vocals
Chuck D – rap/social commentary
Flavor Flav – social commentary
The Fowler Family – vocais de apoio
Dennis Diamond – “barker” (voz em faixa)

Se gostou, também vai gostar de...

Europe - Bag of Bones
Blues rock

Europe – Bag of Bones

Rock clássico com blues, trazendo influências de Led Zeppelin e AC/DC, e uma pegada única do Europe. Um álbum cheio de personalidade e riffs intensos.

Bruce Dickinson - Skunkworks
Hard rock

Bruce Dickinson – Skunkworks

Bruce Dickinson se reinventa com rock alternativo espacial, riffs secos e voz em destaque — um experimento polarizador e cult clássico.

Scorpions - Unbreakable
Hard rock

Scorpions – Unbreakable

Scorpions de volta às suas raízes hard rock, com guitarras afiadas e vocais marcantes, combinando o clássico com uma vibe mais moderna.

Outros álbuns do mesmo ano

Toto - The Seventh One
Arena rock

Toto – The Seventh One

Pop‑rock sofisticado, arranjos afiados e vocais seguros: o disco que reconduziu Toto ao seu melhor momento após álbuns mais brandos.

Duran Duran - Big Thing
House

Duran Duran – Big Thing

Big Thing mistura pop eletrônico e experimentalismo, com o Duran Duran se reinventando na era digital, entre acertos neon e falhas no caminho.

Kiss - The Ritz On Fire
Ao Vivo

Kiss – The Ritz On Fire

Show ao vivo gravado por rádio em 1988 no Ritz: Kiss mistura clássicos antigos e hits da era Crazy Nights, com energia crua e solos de Bruce Kulick.