Led Zeppelin - Physical Graffiti

Physical Graffiti

6º álbum de estúdio​

Fase

Auge Criativo e Popularidade (1971-1975)

8.7

Nota média
de sites de crítica

Led Zeppelin em Todas as Formas Possíveis

“Physical Graffiti” é o álbum duplo que marca o retorno triunfal do Led Zeppelin em 1975, após uma pausa de quase dois anos. Ambicioso e expansivo, o disco mistura uma variedade de estilos, incluindo o influenciado pelo Oriente em “Kashmir”, o funk-metal em “Trampled Underfoot” e até uma tentativa de pop em “Houses of the Holy”. O álbum apresenta também blues pesados como “In My Time of Dying” e épicos acústicos como “Ten Years Gone”.

No entanto, o segundo disco é claramente mais enfraquecido, com faixas como “Sick Again”, “Boogie with Stu” e “Black Country Woman” sendo sobras de sessões anteriores, reaproveitadas sem o mesmo brilho das faixas do primeiro disco. Mesmo assim, elas mantêm um charme descontraído, refletindo a fase experimental da banda. No final, “Physical Graffiti” captura a essência do Led Zeppelin em sua melhor forma, embora as faixas do segundo disco não sejam tão memoráveis.

Destaques

1-6. Kashmir
1-5. Tampled Under Foot
1-4. Houses of the Holy

Menos ouvidas

2-9. Sick Again
2-8. Black Country Woman

Fatos interessantes

• Lançado em 1975, Physical Graffiti é o sexto álbum de estúdio do Led Zeppelin e é considerado um dos maiores álbuns de rock de todos os tempos.

• É o primeiro álbum duplo da banda e tem uma diversidade de estilos que reflete a evolução do som do grupo.
• A banda incorporou influências orientais, como em “Kashmir”, que é uma das faixas mais icônicas do álbum.
• Além do rock pesado, há faixas de funk-metal como “Trampled Underfoot”, pop em “Houses of the Holy” e até country em “Down by the Seaside”.
• O segundo disco contém várias faixas que foram reaproveitadas de sessões anteriores. Por exemplo, “Sick Again” e “Boogie with Stu” são músicas com origens mais antigas.

• “In My Time of Dying”: Uma versão mais longa e pesada de uma canção tradicional de blues, com mais de 11 minutos de duração.

• Comparado aos álbuns anteriores, Physical Graffiti apresenta mais experimentação e menos coesão, mas com uma variedade que mostra a criatividade da banda.

• A capa de Physical Graffiti é uma das mais icônicas da história do rock. Criada pelo artista inglês Peter Corriston, ela apresenta uma imagem de um prédio de apartamentos no bairro de Nova York, com janelas vazadas onde é possível ver a arte de diferentes fotos e imagens. A capa é interativa: ao ser aberta, revela imagens adicionais e uma perspectiva diferente, o que acrescenta uma camada de surpresa e engenhosidade, combinando perfeitamente com a proposta multifacetada do álbum.

• Justamente essa interatividade com a capa fez o álbum atrasar. Originalmente, ele estava previsto para ser lançado no final de 1974, mas a produção da capa levou mais tempo do que o esperado. Os membros da banda estavam profundamente envolvidos na escolha e na concepção da capa, o que demandou várias alterações e mais tempo de execução.

• A música “House of the Holy”, que originalmente foi gravada durante as sessões de Houses of the Holy (o álbum anterior), foi deixada de fora desse disco e guardada estrategicamente para Physical Graffiti. A decisão de não incluí-la no álbum anterior e reservá-la para o novo trabalho foi deliberada, pois os membros da banda acreditavam que a faixa não se encaixava completamente no clima de Houses of the Holy.

Produção

Jimmy Page

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Robert Plant – vocais, harmônica
Jimmy Page – guitarras elétrica, acústica, lap steel e slide, produção
John Paul Jones – baixo, bandolim, guitarra acústica, teclados
John Bonham – bateria, percussão

Ian Stewart – piano em “Boogie with Stu”
Músicos de sessão não creditados – cordas e metais em “Kashmir”

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