Jethro Tull - Curious Ruminant

Curious Ruminant

24º álbum de estúdio​

Fase

Reflexões Modernas (2022-presente)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Jethro Tull em modo automático

“Curious Ruminant” mergulha em reflexões sobre o tempo e a transformação, explorando temas de memória, nostalgia e até mesmo a filosofia de “ruminar” ideias, quase como um devaneio. A banda tenta capturar aquele toque poético e irreverente de suas melhores fases, mas com uma sensação de “passagem” que não atinge completamente o impacto de suas obras anteriores.

Com uma sonoridade que às vezes soa como uma colcha de retalhos de ideias não terminadas, o álbum mistura flauta característica, guitarras pesadas e momentos de jazz latino, como se a banda estivesse brincando de esconder a identidade. É como pegar uma foto desbotada dos anos 70 e adicionar um filtro moderno – tem o charme, mas a emoção de antes se perde no processo.

Destaques

2. Curious Ruminant
4. The Tipu House
1. Puppet and the Puppet Master

Menos ouvidas

9. Interim Sleep
8. Drink from the Same Well

Fatos interessantes

• Com nove faixas que variam entre 2,5 e quase 17 minutos, o álbum apresenta principalmente composições da banda completa.

• Além dos membros regulares David Goodier (baixo), John O’Hara (teclados, acordeão) e Scott Hammond (bateria), o álbum conta com a participação do ex-tecladista Andrew Giddings, do baterista James Duncan e do guitarrista Jack Clark, que faz sua estreia em gravações com a banda.

• “Curious Ruminant” está disponível em diversos formatos, incluindo uma edição deluxe limitada com 2 LPs de 180g ultra-transparentes, 2 CDs e um Blu-ray Artbook, além de uma versão deluxe com 2 CDs e Blu-ray Artbook, ambas contendo mixagens alternativas e material bônus exclusivo.

• A faixa-título foi acompanhada por um videoclipe criado pelo artista Costin Chioreanu, conhecido por seu trabalho anterior com a banda no vídeo de “Ginnungagap” do álbum “RökFlöte”.

• Algumas das músicas do álbum foram desenvolvidas a partir de demos instrumentais inacabadas de anos anteriores, mantendo a continuidade estilística característica do Jethro Tull.

• O álbum mistura elementos tradicionais da banda, como flauta, guitarras acústicas e elétricas, mandolim e acordeão, evocando a sonoridade dos anos 70, mas também apresenta influências modernas, refletindo sobre temas como memória, nostalgia e a passagem do tempo.

Produção

Ian Anderson (vocalista)

Mudança de line

Entrada de Jack Clark – Guitarra (ele já era da banda, mas não tinha gravado nenhum álbum)

Formação

Ian Anderson – vocal, flauta, guitarra e outros instrumentos
David Goodier – baixo
John O’Hara – teclados, acordeão
Scott Hammond – bateria
James Duncan – bateria (em algumas faixas)
Jack Clark – guitarras (estreando em gravações com a banda)

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